Justiça veta ordem de Trump contra 'cidades-santuário'
WASHINGTON, 25 ABR (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu nesta terça-feira (25) mais uma derrota em sua cruzada contra a imigração. Um juiz federal de São Francisco, na Califórnia, bloqueou temporariamente uma ordem da Casa Branca para congelar recursos enviados às chamadas "cidades-santuário".
Alguns municípios norte-americanos recebem esse nome por se recusarem a deportar imigrantes em situação irregular, indo de encontro às políticas do republicano. Entre as cerca de 300 "cidades-santuário" dos EUA, estão metrópoles como Nova York, Los Angeles e a própria São Francisco, que têm prefeitos democratas.
Miami também estava nessa lista, mas, chefiada pelo republicano Tomás Pedro Regalado, passou a cumprir as ordens de Washington.
O recurso judicial foi apresentado por dois condados da Califórnia que temem perder bilhões de dólares com a deportação em massa de imigrantes.
A Casa Branca planeja expulsar 11 milhões de irregulares nos próximos anos, incluindo 3 milhões com antecedentes criminais.
Nos últimos meses, a Justiça já havia bloqueado dois decretos de Trump para impedir a entrada de cidadãos de alguns países muçulmanos.
A primeira versão da ordem executiva, que alega preocupações com a segurança, atingia Irã, Iêmen, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iraque, mas este último foi tirado do segundo texto.
Muro - Também nesta terça-feira, o jornal "The Washington Post" publicou que o presidente estaria disposto a adiar para setembro a decisão sobre o financiamento do muro que ele pretende construir na fronteira com o México, obra que pode custar mais de US$ 20 bilhões.
Trump chegou a exigir que o Congresso incluísse o financiamento da barreira em um projeto de lei sobre dotações orçamentárias, mas os democratas ameaçaram paralisar o governo caso o republicano insistisse. Ele acabou recuando.
"O muro será construído, rapazes. Será 100% feito, precisamos dele", garantiu Trump a jornalistas nesta terça. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Alguns municípios norte-americanos recebem esse nome por se recusarem a deportar imigrantes em situação irregular, indo de encontro às políticas do republicano. Entre as cerca de 300 "cidades-santuário" dos EUA, estão metrópoles como Nova York, Los Angeles e a própria São Francisco, que têm prefeitos democratas.
Miami também estava nessa lista, mas, chefiada pelo republicano Tomás Pedro Regalado, passou a cumprir as ordens de Washington.
O recurso judicial foi apresentado por dois condados da Califórnia que temem perder bilhões de dólares com a deportação em massa de imigrantes.
A Casa Branca planeja expulsar 11 milhões de irregulares nos próximos anos, incluindo 3 milhões com antecedentes criminais.
Nos últimos meses, a Justiça já havia bloqueado dois decretos de Trump para impedir a entrada de cidadãos de alguns países muçulmanos.
A primeira versão da ordem executiva, que alega preocupações com a segurança, atingia Irã, Iêmen, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iraque, mas este último foi tirado do segundo texto.
Muro - Também nesta terça-feira, o jornal "The Washington Post" publicou que o presidente estaria disposto a adiar para setembro a decisão sobre o financiamento do muro que ele pretende construir na fronteira com o México, obra que pode custar mais de US$ 20 bilhões.
Trump chegou a exigir que o Congresso incluísse o financiamento da barreira em um projeto de lei sobre dotações orçamentárias, mas os democratas ameaçaram paralisar o governo caso o republicano insistisse. Ele acabou recuando.
"O muro será construído, rapazes. Será 100% feito, precisamos dele", garantiu Trump a jornalistas nesta terça. (ANSA)
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