Rússia veta candidatura a presidente de rival de Putin
MOSCOU, 23 JUN (ANSA) - A Comissão Eleitoral da Rússia anunciou nesta sexta-feira (23) que o principal líder da oposição no país, Alexei Navalny, não poderá se candidatar a presidente nas eleições do ano que vem.
Segundo a chefe do órgão, Ella Pamfilova, não existe "nenhuma possibilidade" de Navalny ser admitido no pleito presidencial de 2018 por causa de sua condenação por apropriação indébita.
Em maio passado, o opositor foi sentenciado em segunda instância a cinco anos de prisão, com pena suspensa, por ter subtraído cerca de US$ 500 mil em madeira da empresa pública Kirovles em 2009. A mesma condenação havia sido imposta em 2013, mas esse primeiro julgamento acabou anulado após a Corte Europeia de Direitos Humanos ter dito que Navalny não tinha sofrido um processo "justo".
O opositor de Putin é o mentor dos protestos anticorrupção que reuniram milhares de pessoas nas ruas das principais cidades russas nos últimos meses e terminaram com a prisão de centenas de manifestantes.
O próprio Navalny foi detido duas vezes, em março e junho, por ter convocado atos "sem autorização". Recentemente, ele também foi alvo de um ataque com tinta que pode comprometer sua visão.
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Segundo a chefe do órgão, Ella Pamfilova, não existe "nenhuma possibilidade" de Navalny ser admitido no pleito presidencial de 2018 por causa de sua condenação por apropriação indébita.
Em maio passado, o opositor foi sentenciado em segunda instância a cinco anos de prisão, com pena suspensa, por ter subtraído cerca de US$ 500 mil em madeira da empresa pública Kirovles em 2009. A mesma condenação havia sido imposta em 2013, mas esse primeiro julgamento acabou anulado após a Corte Europeia de Direitos Humanos ter dito que Navalny não tinha sofrido um processo "justo".
O opositor de Putin é o mentor dos protestos anticorrupção que reuniram milhares de pessoas nas ruas das principais cidades russas nos últimos meses e terminaram com a prisão de centenas de manifestantes.
O próprio Navalny foi detido duas vezes, em março e junho, por ter convocado atos "sem autorização". Recentemente, ele também foi alvo de um ataque com tinta que pode comprometer sua visão.
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