Com forte expectativa, Trump e Putin se reúnem pela 1ª vez
ROMA, 7 JUL (ANSA) - O encontro mais esperado do ano ocorreu nesta sexta-feira (7), às margens do G20 de Hamburgo, na Alemanha. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, reuniram-se pessoalmente pela primeira vez desde a eleição do magnata republicano à Casa Branca. "Putin e eu discutimos vários assuntos e acho que foi tudo muito bem", disse Trump, contando estar "honrado" com o encontro. O republicano também declarou que espera que "muitas coisas boas aconteçam para os Estados Unidos e para a Rússia".
Putin, por sua vez, retribuiu os elogios, dizendo que estava "muito feliz em encontrar Trump pessoalmente". "Estou feliz em conhecê-lo. Conversas por telefone nunca são suficientes. Se vamos resolver os problemas bilaterais e as mais importantes questões da agenda internacional, temos que nos encontrar pessoalmente", defendeu o russo. A relação entre os Estados Unidos e a Rússia tem sido emblemática desde a vitória de Trump nas eleições de 2016. O serviço de inteligência dos Estados Unidos afirma ter provas de que hackers russos teriam influenciado o pleito, favorecendo Trump, além de violarem computadores do Partido Democrata e da então candidata adversária, Hillary Clinton. O republicano, desde a campanha eleitoral, sinaliza que pretende melhorar as relações dos EUA com a Rússia, historicamente adversária política e ideológica de Washington. Na prática, no entanto, Trump encontra uma série de percalços.
O primeiro é o escândalo envolvendo seu ex-secretário de segunança Michael Flynn, que renunciou ao cargo após vir à tona a denúncia de que ele fornecera informações sigilosas a diplomatas russos sobre um possível alívio nas sanções contra Moscou. O segundo é o embate de interesses estratégicos dos Estados Unidos e da Rússia no Oriente Médio e na Europa. A situação se evidencia na Síria, onde Washington se opõe ao governo do ditador Bashar al-Assad, enquanto Moscou o apoia. O impasse impossibilita uma estratégia mais eficiente no combate ao grupo extremista Estado Islâmico (EI). Na coletiva de imprensa de hoje em Hamburgo, Trump foi questionado pela imprensa sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas, mas ignorou os jornalistas. Ao longo do dia e da reunião do G20 neste sábado (8), outros temas internacionais, como o Acordo Ambiental de Paris e negociações de livre-comércio, também podem colcoar Trump e Putin em lados opostos da mesa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Putin, por sua vez, retribuiu os elogios, dizendo que estava "muito feliz em encontrar Trump pessoalmente". "Estou feliz em conhecê-lo. Conversas por telefone nunca são suficientes. Se vamos resolver os problemas bilaterais e as mais importantes questões da agenda internacional, temos que nos encontrar pessoalmente", defendeu o russo. A relação entre os Estados Unidos e a Rússia tem sido emblemática desde a vitória de Trump nas eleições de 2016. O serviço de inteligência dos Estados Unidos afirma ter provas de que hackers russos teriam influenciado o pleito, favorecendo Trump, além de violarem computadores do Partido Democrata e da então candidata adversária, Hillary Clinton. O republicano, desde a campanha eleitoral, sinaliza que pretende melhorar as relações dos EUA com a Rússia, historicamente adversária política e ideológica de Washington. Na prática, no entanto, Trump encontra uma série de percalços.
O primeiro é o escândalo envolvendo seu ex-secretário de segunança Michael Flynn, que renunciou ao cargo após vir à tona a denúncia de que ele fornecera informações sigilosas a diplomatas russos sobre um possível alívio nas sanções contra Moscou. O segundo é o embate de interesses estratégicos dos Estados Unidos e da Rússia no Oriente Médio e na Europa. A situação se evidencia na Síria, onde Washington se opõe ao governo do ditador Bashar al-Assad, enquanto Moscou o apoia. O impasse impossibilita uma estratégia mais eficiente no combate ao grupo extremista Estado Islâmico (EI). Na coletiva de imprensa de hoje em Hamburgo, Trump foi questionado pela imprensa sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas, mas ignorou os jornalistas. Ao longo do dia e da reunião do G20 neste sábado (8), outros temas internacionais, como o Acordo Ambiental de Paris e negociações de livre-comércio, também podem colcoar Trump e Putin em lados opostos da mesa. (ANSA)
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