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Coreia do Norte dispara ao menos 3 mísseis no Mar do Japão

25/08/2017 21h14

SÃO PAULO, 25 AGO (ANSA) - A Coreia do Norte disparou na manhã deste sábado (26) - noite de sexta-feira no Brasil - pelo menos três mísseis balísticos em direção ao Mar do Japão.   

Segundo o comando militar da Coreia do Sul, citado pela agência local "Yonhap", o lançamento ocorreu na província oriental de Gangwon, apesar das sanções internacionais e das ameaças de retaliação por parte dos Estados Unidos.   

Ainda de acordo com a "Yonhap", os projéteis seriam mísseis de curto alcance e percorreram 250 quilômetros na direção nordeste antes de cair no mar.   

Por meio de uma nota, o Comando de Defesa Aérea dos Estados Unidos (Norad) declarou que os lançamentos não representaram uma ameaça para o país. Pelo menos dois deles teriam falhado.   

Os disparos acontecem em meio a exercícios militares conjuntos entre tropas dos EUA e da Coreia do Sul, que terminarão no próximo dia 31 de agosto e são os primeiros depois de a Coreia do Norte ter testado mísseis intercontinentais.   

Em resposta, o governo de Kim Jong-un havia dito que a manobra era uma "prova de invasão" e podia desencadear uma "incontrolável guerra nuclear". Já Seul afirma que os exercícios são de natureza defensiva e se devem principalmente às "provocações" do Norte.   

O começo de agosto foi marcado por uma escalada da tensão entre Washington e Pyongyang, com o presidente Donald Trump ameaçando atacar o país asiático com "fogo e fúria" nunca antes vistos.   

Por sua vez, a Coreia do Norte declarou que preparava um plano para lançar mísseis de advertência contra a ilha de Guam, território ultramarino norte-americano no Oceano Pacífico.   

Relatórios da inteligência dos EUA e do Japão indicam que Pyongyang já conseguiu miniaturizar uma ogiva nuclear, passo crucial para armar seus mísseis intercontinentais com bombas atômicas.   

Na semana passada, as duas nações recuaram e passaram a adotar um tom mais moderado, após diversos apelos da China e da própria Coreia do Sul. Kim Jong-un chegou a dizer que "esperaria" as ações do "inimigo" antes de tomar qualquer atitude. (ANSA)
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