Maduro quer U$500 milhões da ONU para repatriar venezuelanos
CARACAS, 21 SET (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que pedirá U$ 500 milhões à Organização das Nações Unidas (ONU) para financiar um projeto de repatriação de milhares de emigrantes venezuelanos dispersos em vários países sul-americanos, que, segundo o mandatário, foram "enganados por falsas ofertas de trabalho, casa e estudo".
A intenção foi comunicada durante um discurso televisionado nesta quinta-feira (20) no Palácio Presidencial de Miraflores.
Maduro assegurou que existem hoje "5 mil venezuelanos na embaixada do Peru que pedem para voltar ao país através do programa 'Retorno à Pátria', lançado pelo governo de Caracas." Para levar os migrantes de volta ao país, o presidente afirma que precisa de uma frota de aviões. "Não posso fazê-los voltar a pé", disparou. Segundo Maduro, eles foram embora pensando em uma oferta falsa que garantiria um trabalho fixo, casa, educação e acesso à saúde.
"Eles foram enganados", adicionou o mandatário, sem fazer alusão à grave crise econômica que atravessa a Venezuela, com escassez de alimentos e problemas sociais. "A todos esses venezuelanos, digo que sejam bem-vindos a uma pátria que resistiu, e que vos ama", disse.
O programa "Retorno à Pátria", segundo dados do Ministério venezuelano das Relações Exteriores, permitiu, até o momento, o retorno de mais de 3 mil venezuelanos que eram migrantes, mas que foram repatriados após a solicitação de ajuda nas embaixadas. Segundo a ONU, cerca de 2,3 milhões de venezuelanos abandoram o país por causa da forte crise econômica e social, dirigindo-se principalmente para a Colômbia, Peru, mas também para o Equador, Brasil e Argentina. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A intenção foi comunicada durante um discurso televisionado nesta quinta-feira (20) no Palácio Presidencial de Miraflores.
Maduro assegurou que existem hoje "5 mil venezuelanos na embaixada do Peru que pedem para voltar ao país através do programa 'Retorno à Pátria', lançado pelo governo de Caracas." Para levar os migrantes de volta ao país, o presidente afirma que precisa de uma frota de aviões. "Não posso fazê-los voltar a pé", disparou. Segundo Maduro, eles foram embora pensando em uma oferta falsa que garantiria um trabalho fixo, casa, educação e acesso à saúde.
"Eles foram enganados", adicionou o mandatário, sem fazer alusão à grave crise econômica que atravessa a Venezuela, com escassez de alimentos e problemas sociais. "A todos esses venezuelanos, digo que sejam bem-vindos a uma pátria que resistiu, e que vos ama", disse.
O programa "Retorno à Pátria", segundo dados do Ministério venezuelano das Relações Exteriores, permitiu, até o momento, o retorno de mais de 3 mil venezuelanos que eram migrantes, mas que foram repatriados após a solicitação de ajuda nas embaixadas. Segundo a ONU, cerca de 2,3 milhões de venezuelanos abandoram o país por causa da forte crise econômica e social, dirigindo-se principalmente para a Colômbia, Peru, mas também para o Equador, Brasil e Argentina. (ANSA)
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