'Bolsonaro diz coisas desagradáveis', critica Le Pen
SÃO PAULO, 11 OUT (ANSA) - A líder da extrema direita na França, Marine Le Pen, criticou nesta quinta-feira (11) o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmando que ele diz coisas "extremamente desagradáveis".
A declaração foi dada em entrevista ao canal "France 2", na qual Le Pen foi convidada a opinar sobre a ascensão do capitão reformado na política brasileira.
A presidente do partido Reunião Nacional (RN) reconheceu que a "criminalidade endêmica" catapultou Bolsonaro e que sua votação é uma "reação" da população à "insegurança", mas criticou suas declarações sobre homossexuais e mulheres.
"Certamente ele tem dito coisas que são extremamente desagradáveis, que não podem ser transferidas para nosso país, é uma cultura diferente", afirmou Le Pen. "De qualquer maneira, a partir do momento em que alguém diz coisas desagradáveis, ele passa a ser de extrema direita na imprensa francesa. Eu não vejo Bolsonaro como um candidato de extrema direita", reforçou.
No entanto, ela ressaltou que os povos têm "diferentes histórias e culturas". "Ainda estamos tentando julgar o que está acontecendo no exterior com base em nossa própria cultura e em nossa própria história?", questionou.
Com uma plataforma anti-imigração e contra a União Europeia, Le Pen chegou ao segundo turno das eleições presidenciais na França em 2017, mas acabou derrotada pelo centrista liberal Emmanuel Macron, por um placar de 66,1% a 33,9%. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada em entrevista ao canal "France 2", na qual Le Pen foi convidada a opinar sobre a ascensão do capitão reformado na política brasileira.
A presidente do partido Reunião Nacional (RN) reconheceu que a "criminalidade endêmica" catapultou Bolsonaro e que sua votação é uma "reação" da população à "insegurança", mas criticou suas declarações sobre homossexuais e mulheres.
"Certamente ele tem dito coisas que são extremamente desagradáveis, que não podem ser transferidas para nosso país, é uma cultura diferente", afirmou Le Pen. "De qualquer maneira, a partir do momento em que alguém diz coisas desagradáveis, ele passa a ser de extrema direita na imprensa francesa. Eu não vejo Bolsonaro como um candidato de extrema direita", reforçou.
No entanto, ela ressaltou que os povos têm "diferentes histórias e culturas". "Ainda estamos tentando julgar o que está acontecendo no exterior com base em nossa própria cultura e em nossa própria história?", questionou.
Com uma plataforma anti-imigração e contra a União Europeia, Le Pen chegou ao segundo turno das eleições presidenciais na França em 2017, mas acabou derrotada pelo centrista liberal Emmanuel Macron, por um placar de 66,1% a 33,9%. (ANSA)
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