'New York Times' vê Bolsonaro como 'escolha triste'
NOVA YORK, 23 OUT (ANSA) - O jornal norte-americano "The New York Times" publicou no último domingo (21) um texto opinativo em que caracteriza o candidato à presidência pelo PSL e líder nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro, como a "triste escolha do Brasil".
O editorial classifica as visões políticas do candidato como "repulsivas", enumerando declarações como a que ele afirmou preferir ter um filho morto a um homossexual, além de outra fala em que Bolsonaro se dirigiu à deputada Maria do Rosário (PT), afirmando que não a estupraria por ela "ser muito feia". O texto ainda cita uma declaração do político paulista, em que ele afirma que os afro-brasileiros seriam "preguiçosos" e classifica o candidato como um "nostálgico" do regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
Para o NYT, o candidato é o mais novo integrante de uma longa lista de líderes populistas que se aproveitam de uma onda de descontentamento, frustração e desespero generalizados, divulgando a imagem de um "não-político" que vai "limpar os estábulos" e agir com pulso firme para conter a taxa de homicídios brasileira, que foi de 175 casos por dia em 2017.
Segundo o jornal, tais características o aproximam do presidente norte-americano, Donald Trump.
O texto ainda define Bolsonaro como um cristão evangélico que defende uma mistura de conservadorismo e liberalismo econômico, apesar de admitir ter conhecimentos superficiais sobre economia.
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O editorial classifica as visões políticas do candidato como "repulsivas", enumerando declarações como a que ele afirmou preferir ter um filho morto a um homossexual, além de outra fala em que Bolsonaro se dirigiu à deputada Maria do Rosário (PT), afirmando que não a estupraria por ela "ser muito feia". O texto ainda cita uma declaração do político paulista, em que ele afirma que os afro-brasileiros seriam "preguiçosos" e classifica o candidato como um "nostálgico" do regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
Para o NYT, o candidato é o mais novo integrante de uma longa lista de líderes populistas que se aproveitam de uma onda de descontentamento, frustração e desespero generalizados, divulgando a imagem de um "não-político" que vai "limpar os estábulos" e agir com pulso firme para conter a taxa de homicídios brasileira, que foi de 175 casos por dia em 2017.
Segundo o jornal, tais características o aproximam do presidente norte-americano, Donald Trump.
O texto ainda define Bolsonaro como um cristão evangélico que defende uma mistura de conservadorismo e liberalismo econômico, apesar de admitir ter conhecimentos superficiais sobre economia.
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