Google demitiu 48 pessoas por assédio sexual desde 2016
NOVA YORK, 26 OUT (ANSA) - O Google anunciou nesta quinta-feira (25) que demitiu pelo menos 48 funcionários nos últimos dois anos por denúncias de assédio sexual. A declaração foi dada após a multinacional ser acusada de acobertar três de seus executivos acusados de abusos.
A denúncia foi feita pelo jornal norte-americano "The New York Times" em matéria que afirma que um dos homens seria Andy Rubin, o criador do sistema operacional Android.
Segundo comunicado do Google, entre os desligados, 13 eram gerentes sêniores, que não receberam pagamento pelas suas saídas, diferentemente de Rubin, que embolsou mais de US$ 90 milhões como bonificação.
A empresa disse ainda que investiga todas as denúncias que recebe e prevê consequências sérias por comportamentos inapropriados.
Rubin deixou a companhia em 2014, depois que foi acusado por uma mulher - suposto caso extraconjugal - de tê-la forçado a praticar sexo oral em um hotel no ano de 2013. Os outros casos que o Google protegeu, além do "pai do Android", foram os de Richard DeVaul, diretor do Google X, que continua trabalhando na empresa, e o do vice-presidente Amit Singhal, que recebeu uma boa quantia de indenização pela sua saída.
"Ao estabelecer esses términos favoráveis e não levar os casos a julgamento, o Google protege somente os seus interesses", apontou o NY Times. No e-mail encaminhado aos seus funcionários, a empresa diz ainda que atualizou a sua política interna, e passará a "exigir que todos os executivos divulguem qualquer relacionamento com um colega de trabalho, independentemente da posição ou da presença de conflito". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A denúncia foi feita pelo jornal norte-americano "The New York Times" em matéria que afirma que um dos homens seria Andy Rubin, o criador do sistema operacional Android.
Segundo comunicado do Google, entre os desligados, 13 eram gerentes sêniores, que não receberam pagamento pelas suas saídas, diferentemente de Rubin, que embolsou mais de US$ 90 milhões como bonificação.
A empresa disse ainda que investiga todas as denúncias que recebe e prevê consequências sérias por comportamentos inapropriados.
Rubin deixou a companhia em 2014, depois que foi acusado por uma mulher - suposto caso extraconjugal - de tê-la forçado a praticar sexo oral em um hotel no ano de 2013. Os outros casos que o Google protegeu, além do "pai do Android", foram os de Richard DeVaul, diretor do Google X, que continua trabalhando na empresa, e o do vice-presidente Amit Singhal, que recebeu uma boa quantia de indenização pela sua saída.
"Ao estabelecer esses términos favoráveis e não levar os casos a julgamento, o Google protege somente os seus interesses", apontou o NY Times. No e-mail encaminhado aos seus funcionários, a empresa diz ainda que atualizou a sua política interna, e passará a "exigir que todos os executivos divulguem qualquer relacionamento com um colega de trabalho, independentemente da posição ou da presença de conflito". (ANSA)
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