Angela Merkel se aposentará da política em 2021
BERLIM, 29 OUT (ANSA) - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta segunda-feira (29) que se aposentará da política em 2021, quando termina seu quarto e último mandato. Além disso, ela não disputará as eleições para o comando de seu partido, a conservadora União Democrata-Cristã (CDU), no próximo mês de dezembro.
A decisão vem depois que a CDU e o Partido Social-Democrata (SPD), seu aliado no governo, perderam parte significativa de seu eleitorado nas eleições estaduais em Hesse, onde fica a capital financeira do país, Frankfurt.
Apesar de serem ainda os dois maiores partidos na região, CDU (27%) e SPD (19,8%) viram sua representação conjunta no Parlamento local diminuir de 69% para 46,8%. Por outro lado, os Verdes tiveram crescimento de 8,7 pontos, chegando a 19,8%, e o ultranacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD) alcançou alta de nove pontos, atingindo 13,1%.
"Como chanceler, tenho responsabilidade por tudo, por aquilo que alcançamos e por aquilo que não alcançamos. Chegou o momento de abrir um novo capítulo: não me candidatarei como presidente da CDU, e este quarto mandato é o último como chanceler. Não me recandidatarei ao Parlamento nem quero outros cargos públicos", disse Merkel durante discurso em Berlim.
A chanceler também reconheceu que a imagem atual do governo é "inaceitável". Merkel comanda a CDU desde 2000 e governa a Alemanha desde novembro de 2005. Sua decisão de abandonar a política também dá início à disputa por sua sucessão.
O ministro da Saúde Jens Spahn e a secretária-geral da CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, já se candidataram para presidir o partido. Spahn é um forte crítico da linha adotada pela chanceler, mas Kramp-Karrenbauer aparece como favorita.
A votação para o comando da legenda acontece em dezembro deste ano, em congresso que será realizado em Hamburgo. Já Merkel deve permanecer como chanceler até as eleições federais de 2021.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão vem depois que a CDU e o Partido Social-Democrata (SPD), seu aliado no governo, perderam parte significativa de seu eleitorado nas eleições estaduais em Hesse, onde fica a capital financeira do país, Frankfurt.
Apesar de serem ainda os dois maiores partidos na região, CDU (27%) e SPD (19,8%) viram sua representação conjunta no Parlamento local diminuir de 69% para 46,8%. Por outro lado, os Verdes tiveram crescimento de 8,7 pontos, chegando a 19,8%, e o ultranacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD) alcançou alta de nove pontos, atingindo 13,1%.
"Como chanceler, tenho responsabilidade por tudo, por aquilo que alcançamos e por aquilo que não alcançamos. Chegou o momento de abrir um novo capítulo: não me candidatarei como presidente da CDU, e este quarto mandato é o último como chanceler. Não me recandidatarei ao Parlamento nem quero outros cargos públicos", disse Merkel durante discurso em Berlim.
A chanceler também reconheceu que a imagem atual do governo é "inaceitável". Merkel comanda a CDU desde 2000 e governa a Alemanha desde novembro de 2005. Sua decisão de abandonar a política também dá início à disputa por sua sucessão.
O ministro da Saúde Jens Spahn e a secretária-geral da CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, já se candidataram para presidir o partido. Spahn é um forte crítico da linha adotada pela chanceler, mas Kramp-Karrenbauer aparece como favorita.
A votação para o comando da legenda acontece em dezembro deste ano, em congresso que será realizado em Hamburgo. Já Merkel deve permanecer como chanceler até as eleições federais de 2021.
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