Sob protestos da comunidade judaica, Trump visita Pittsburgh
PITTSBURGH, 29 OUT (ANSA) - Sob muitos protestos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará nesta terça-feira (30) a cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, que foi palco de um ataque a tiros em uma sinagoga, o qual deixou 11 mortos.
A viagem foi confirmada ontem (29) pela porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, alegando que o republicano e a primeira-dama, Melania, vão "expressar o apoio do povo norte-americano" para Pittsburgh.
Segundo a imprensa norte-americana, Trump deverá se encontrar com os socorristas que atuaram no dia do ataque, líderes comunitários e o rabino da sinagoga Árvore da Vida, que foi alvo do tiroteio. Além disso, de acordo com a emissora "ABC News", a filha do presidente, Ivanka, e seu marido, Jared Kushner, também estarão presentes na visita.
Apesar de Trump ter condenado o antissemitismo durante suas entrevistas após o ataque, o presidente norte-americano não será muito bem-vindo em Pittsburgh. Acusado por líderes da comunidade judaica de provocar o extremismo, mais de 35 mil pessoas assinaram uma carta aberta contra a visita do republicano.
Além disso, o prefeito de Pittsburgh, William Peduto, pediu para que Trump realize a visita após o enterro das 11 vítimas do atentado, alegando que sua presença seria uma distração.
"Eu não quero que o presidente Trump venha a Pittsburgh. Eu me sinto muito triste dizendo isso, porque acho que, se ele fosse capaz de sentir empatia ou entender o quanto recebemos estranhos em nossa comunidade, ele seria bem-vindo aqui", disse Donna Coufal, líder de uma das três congregações que frequentam a sinagoga Árvore da Vida.
O tiroteio ocorreu no sábado (27), e o suspeito de ter cometido o crime é o americano Robert Bowers, de 46 anos, que está sob custódia. Ele enfrentará 29 acusações criminais, incluindo crime de ódio, pelo que se acredita ser o pior ataque antissemita da história recente dos Estados Unidos.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A viagem foi confirmada ontem (29) pela porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, alegando que o republicano e a primeira-dama, Melania, vão "expressar o apoio do povo norte-americano" para Pittsburgh.
Segundo a imprensa norte-americana, Trump deverá se encontrar com os socorristas que atuaram no dia do ataque, líderes comunitários e o rabino da sinagoga Árvore da Vida, que foi alvo do tiroteio. Além disso, de acordo com a emissora "ABC News", a filha do presidente, Ivanka, e seu marido, Jared Kushner, também estarão presentes na visita.
Apesar de Trump ter condenado o antissemitismo durante suas entrevistas após o ataque, o presidente norte-americano não será muito bem-vindo em Pittsburgh. Acusado por líderes da comunidade judaica de provocar o extremismo, mais de 35 mil pessoas assinaram uma carta aberta contra a visita do republicano.
Além disso, o prefeito de Pittsburgh, William Peduto, pediu para que Trump realize a visita após o enterro das 11 vítimas do atentado, alegando que sua presença seria uma distração.
"Eu não quero que o presidente Trump venha a Pittsburgh. Eu me sinto muito triste dizendo isso, porque acho que, se ele fosse capaz de sentir empatia ou entender o quanto recebemos estranhos em nossa comunidade, ele seria bem-vindo aqui", disse Donna Coufal, líder de uma das três congregações que frequentam a sinagoga Árvore da Vida.
O tiroteio ocorreu no sábado (27), e o suspeito de ter cometido o crime é o americano Robert Bowers, de 46 anos, que está sob custódia. Ele enfrentará 29 acusações criminais, incluindo crime de ódio, pelo que se acredita ser o pior ataque antissemita da história recente dos Estados Unidos.(ANSA)
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