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Boca recorre ao TAS para ser campeão da Libertadores

07/12/2018 13h11

ROMA, 07 DEZ (ANSA) - Às vésperas do jogo decisivo da final da Copa Libertadores da América, que será realizado neste domingo (9), na Espanha, o Boca Juniors deve recorrer nesta sexta-feira (7) ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em inglês) para ser proclamado campeão da competição continental sem precisar entrar em campo.   


A medida foi confirmada pelo presidente do Boca, Daniel Angelici, em entrevista à rádio espanhola "Cadena Ser", um dia após a Conmebol ter rejeitado o apelo apresentado pelo clube xeneize para que o River fosse excluído da Libertadores, por conta da confusão do último dia 24, em Buenos Aires.   


Na ocasião, o ônibus que levava os jogadores do Boca foi apedrejado pela torcida do River. A ação feriu alguns atletas, incluindo o capitão Pablo Pérez, atingido no olho por estilhaços de uma janela.   


O Boca deseja que o TAS utilize o mesmo critério que excluiu o time argentino da Libertadores de 2015, após jogadores do River terem sido atacados pela torcida xeneize no túnel de acesso ao gramado do estádio La Bombonera.   


Um dos torcedores acusados de ter participado do ataque contra o ônibus do Boca, Matías Firpo, de 31 anos, foi até detido pelas autoridades da Argentina, mas acabou solto na última quinta-feira (6). No entanto ele não poderá comparecer a nenhum evento esportivo ligado ao futebol por dois anos.   


Jogo - Por conta da confusão nos arredores do estádio do River Plate, a final da Libertadores foi adiada e remarcada para o próximo domingo (9), no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.   


Para desta vez tudo ocorrer como o previsto, as autoridades espanholas confirmaram que esperam receber entre 400 e 500 torcedores violentos de ambas as equipes.   


"Estamos esperando entre 400 e 500 deste grupo. Sabemos que muitos têm antecedentes penais, mas confiamos no nosso plano de organização", informou José Manuel Rodríguez Uribes, delegado do governo de Madri, em entrevista à "Cadena Ser".   


Na quinta, segundo Uribes, um dos líderes da torcida organizada "La 12", do Boca Juniors, Maxi Mazzarro, foi deportado para Buenos Aires pouco depois de ter chegado em Madri. (ANSA)
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