Secretário de Esportes de Roma é investigado por corrupção
ROMA, 21 MAR (ANSA) - O secretário de Esportes de Roma, Daniele Frongia, está sendo investigado pelo Ministério Público por suspeita de corrupção em um inquérito envolvendo a construção do novo estádio do clube que leva o nome da capital.
A investigação já levou às prisões de Luca Lanzalone, ex-presidente da Acea, companhia que administra os serviços de água e energia de Roma, do empresário Luca Parnasi, dono dos terrenos onde ficará a arena, e do presidente da Assembleia Municipal, Marcello De Vito.
De acordo com Parnasi, ele pediu para Frongia nomear alguém para assumir a Ampersand, empresa ligada à construtora da arena. O político, por sua vez, sugeriu o nome de uma amiga, mas nada aconteceu, já que o empresário foi detido pouco tempo depois.
Frongia, que renunciou ao cargo de secretário de Esportes e se afastou do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), disse acreditar que o procedimento será "arquivado".
"Com o respeito devido à magistratura, tendo a certeza de nunca ter cometido qualquer crime e constatado que nunca recebi qualquer notificação, confio no arquivamento iminente do processo, que remonta a 2017", disse Frongia, por meio de uma nota.
O caso também pode respingar na prefeita Virginia Raggi, mas o ministro para as Relações com o Parlamento da Itália, Riccardo Fraccaro, afirmou não ter motivo para perder a confiança em Raggi, ainda que Frongia seja seu "braço direito".
Apesar das prisões, o procurador da República Paolo Ielo afirmou que a Roma não está envolvida nas investigações. Já o vice-presidente giallorosso, Mauro Baldissoni, garantiu que o projeto de construção do estádio continua normalmente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A investigação já levou às prisões de Luca Lanzalone, ex-presidente da Acea, companhia que administra os serviços de água e energia de Roma, do empresário Luca Parnasi, dono dos terrenos onde ficará a arena, e do presidente da Assembleia Municipal, Marcello De Vito.
De acordo com Parnasi, ele pediu para Frongia nomear alguém para assumir a Ampersand, empresa ligada à construtora da arena. O político, por sua vez, sugeriu o nome de uma amiga, mas nada aconteceu, já que o empresário foi detido pouco tempo depois.
Frongia, que renunciou ao cargo de secretário de Esportes e se afastou do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), disse acreditar que o procedimento será "arquivado".
"Com o respeito devido à magistratura, tendo a certeza de nunca ter cometido qualquer crime e constatado que nunca recebi qualquer notificação, confio no arquivamento iminente do processo, que remonta a 2017", disse Frongia, por meio de uma nota.
O caso também pode respingar na prefeita Virginia Raggi, mas o ministro para as Relações com o Parlamento da Itália, Riccardo Fraccaro, afirmou não ter motivo para perder a confiança em Raggi, ainda que Frongia seja seu "braço direito".
Apesar das prisões, o procurador da República Paolo Ielo afirmou que a Roma não está envolvida nas investigações. Já o vice-presidente giallorosso, Mauro Baldissoni, garantiu que o projeto de construção do estádio continua normalmente. (ANSA)
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