'Pode acontecer', diz Moro sobre fuzilamento de família
SÃO PAULO, 10 ABR (ANSA) - O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, rompeu o silêncio do governo sobre o fuzilamento do músico Evaldo Rosa por soldados do Exército, ocorrido no último domingo (7), no Rio de Janeiro. Segundo o ex-juiz, episódios do tipo "podem acontecer".
A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Pedro Bial, veiculada pela TV Globo na madrugada desta quarta-feira (10).
"Foi um incidente bastante trágico. "Lamentavelmente, esses fatos podem acontecer. Não se espera, não se treina essas pessoas para que isso aconteça, mas, tendo acontecido, o que conta é o que as autoridades fazem a esse respeito", disse Moro.
De acordo com o ministro, o Exército já começou a apurar o crime. "Se houve ali um incidente injustificável em qualquer espécie, o que aparentemente foi o caso, as pessoas têm que ser punidas", acrescentou.
O carro de Rosa foi alvejado por 80 tiros disparados por militares do Exército. Ele estava acompanhado pela esposa, pelo sogro, pelo filho e por uma amiga, que conseguiram sobreviver. A família seguia para um chá de bebê.
A investigação está a cargo do Exército, que já prendeu 10 soldados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Pedro Bial, veiculada pela TV Globo na madrugada desta quarta-feira (10).
"Foi um incidente bastante trágico. "Lamentavelmente, esses fatos podem acontecer. Não se espera, não se treina essas pessoas para que isso aconteça, mas, tendo acontecido, o que conta é o que as autoridades fazem a esse respeito", disse Moro.
De acordo com o ministro, o Exército já começou a apurar o crime. "Se houve ali um incidente injustificável em qualquer espécie, o que aparentemente foi o caso, as pessoas têm que ser punidas", acrescentou.
O carro de Rosa foi alvejado por 80 tiros disparados por militares do Exército. Ele estava acompanhado pela esposa, pelo sogro, pelo filho e por uma amiga, que conseguiram sobreviver. A família seguia para um chá de bebê.
A investigação está a cargo do Exército, que já prendeu 10 soldados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. (ANSA)
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