Museu de NY se nega a sediar evento que premiaria Bolsonaro
SÃO PAULO, 16 ABR (ANSA) - O Museu Americano de História Natural, em Nova York, nos Estados Unidos, negou-se a sediar um evento que premiaria e homenagearia o presidente Jair Bolsonaro.
O brasileiro seria reconhecido como Personalidade de 2019, título concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O evento, um jantar de gala, acontece todos os anos nos EUA desde 1970. Geralmente, um cidadão brasileiro e um norte-americano avaliados como importantes para aproximar os dois países são homenageados.
O museu alegou que recebeu várias manifestações públicas contrárias à cerimônia com Bolsonaro, as quais diziam que presidente teria posições que contrárias aos valores da instituição, como a preservação da Amazônia. Cientistas que atuam no museu chegaram a ameaçar com demissão caso o evento fosse levado adiante no local.
"Em respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos das nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o museu não é o melhor local para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Esse evento tradicional ocorrerá em outro local na data e hora originais", informou o museu pelo Twitter.
A premiação está marcada para 14 de maio e deveria ocorrer no Salão da Vida do Oceano, onde uma baleia azul fica suspensa sobre as mesas dos convidados.
Em entrevista a uma rádio na semana passada, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que Bolsonaro é "um ser humano muito perigoso" por, ao seu ver, ser racista, homofóbico e querer impactar a preservação ambiental da Amazônia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O brasileiro seria reconhecido como Personalidade de 2019, título concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O evento, um jantar de gala, acontece todos os anos nos EUA desde 1970. Geralmente, um cidadão brasileiro e um norte-americano avaliados como importantes para aproximar os dois países são homenageados.
O museu alegou que recebeu várias manifestações públicas contrárias à cerimônia com Bolsonaro, as quais diziam que presidente teria posições que contrárias aos valores da instituição, como a preservação da Amazônia. Cientistas que atuam no museu chegaram a ameaçar com demissão caso o evento fosse levado adiante no local.
"Em respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos das nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o museu não é o melhor local para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Esse evento tradicional ocorrerá em outro local na data e hora originais", informou o museu pelo Twitter.
A premiação está marcada para 14 de maio e deveria ocorrer no Salão da Vida do Oceano, onde uma baleia azul fica suspensa sobre as mesas dos convidados.
Em entrevista a uma rádio na semana passada, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que Bolsonaro é "um ser humano muito perigoso" por, ao seu ver, ser racista, homofóbico e querer impactar a preservação ambiental da Amazônia. (ANSA)
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