Bolsonaro critica Macron e Merkel por posição ambiental
SÃO PAULO, 5 JUL (ANSA) - Durante evento com a bancada ruralista, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (4) que nem o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, nem a chanceler alemã, Angela Merkel, estão aptos a discutir as políticas de meio ambiente para o Brasil. "Eles não têm autoridade para vir discutir essa questão conosco.
Mudou a maneira do Brasil se portar perante o mundo", disse.
"Com a conivência de chefes de Estado, foi feito com que o Brasil tivesse um péssimo conceito de meio ambiente lá fora." A polêmica teve início durante o G20, em Osaka, no Japão, quando o presidente da França disse que não assinaria o acordo comercial com o país, se o governo brasileiro se retirasse do acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.
Bolsonaro, por sua vez, disse que os dois líderes europeus acreditavam estar tratando com governos anteriores. "Esses dois em especial (Macron e Merkel) achavam que estavam tratando com governos anteriores, que, após reuniões como essa, vinham para cá, demarcavam dezenas de áreas indígenas e quilombolas, ampliavam área de proteção. Ou seja, dificultavam cada vez mais nosso progresso aqui no Brasil", ressaltou. Além disso, Bolsonaro afirmou ainda que deu um "rotundo não" a Macron, que o teria procurado, junto ao líder indígena brasileiro Raoni Metuktire, para que ele anunciasse medidas ambientais.
A declaração do mandatário brasileiro foi dada um dia depois do ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitir que o Fundo Amazônia, que recebe financiamento dos governos alemão e norueguês, pode acabar por má gestão de recursos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Mudou a maneira do Brasil se portar perante o mundo", disse.
"Com a conivência de chefes de Estado, foi feito com que o Brasil tivesse um péssimo conceito de meio ambiente lá fora." A polêmica teve início durante o G20, em Osaka, no Japão, quando o presidente da França disse que não assinaria o acordo comercial com o país, se o governo brasileiro se retirasse do acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.
Bolsonaro, por sua vez, disse que os dois líderes europeus acreditavam estar tratando com governos anteriores. "Esses dois em especial (Macron e Merkel) achavam que estavam tratando com governos anteriores, que, após reuniões como essa, vinham para cá, demarcavam dezenas de áreas indígenas e quilombolas, ampliavam área de proteção. Ou seja, dificultavam cada vez mais nosso progresso aqui no Brasil", ressaltou. Além disso, Bolsonaro afirmou ainda que deu um "rotundo não" a Macron, que o teria procurado, junto ao líder indígena brasileiro Raoni Metuktire, para que ele anunciasse medidas ambientais.
A declaração do mandatário brasileiro foi dada um dia depois do ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitir que o Fundo Amazônia, que recebe financiamento dos governos alemão e norueguês, pode acabar por má gestão de recursos. (ANSA)
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