Aprovação da Previdência anima importadores de máquinas
SÃO PAULO, 31 JUL (ANSA) - A aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados reverteu o ceticismo que pairava sobre o mercado brasileiro e animou importadores de máquinas e equipamentos industriais.
Para Paulo Castelo Branco, presidente da associação que representa o setor, a Abimei, a mudança de cenário já foi notada por importadores e subsidiárias de multinacionais que atuam no Brasil. "Claro que tem um tempo para se percorrer, mas hoje todo mundo acredita na aprovação [da reforma da Previdência] até a primeira quinzena de setembro", diz Castelo Branco. O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda passará por uma segunda votação na Câmara antes de seguir para o Senado. O recesso do Congresso termina em 1º de agosto.
"Mas só essa aprovação em primeiro turno já causou uma queda no câmbio. O mercado é soberano. Quando o mercado reage, já diz o que a gente precisa fazer", acrescenta o presidente da Abimei.
Outro fator de estímulo a importadores de máquinas industriais é a portaria 309/2019, por meio da qual o Ministério da Economia reduz a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de capital.
Editada em 24 de junho, a medida foi suspensa até o fim de agosto pelo governo em 10 de julho, com o objetivo de discutir a questão com as partes envolvidas, mas o setor está otimista.
"Há 15 ou 20 dias, tivemos uma primeira reunião em Brasília.
Voltamos a nos reunir uma semana depois e ficamos de entregar algumas propostas para o governo, que vai analisar e regulamentar a portaria. Só essa movimentação deu uma expectativa muito grande no mercado", afirma Castelo Branco.
Esses dois fatores, aliados a uma reforma tributária, podem fazer o mercado visualizar um "futuro próximo mais perene e otimista", segundo o presidente da Abimei. "Quem quer investir no Brasil precisa de incentivo, não ser onerado", ressalta.
A Abimei deve levar esse otimismo para a próxima edição da Tubotech, feira internacional de tubos, válvulas, bombas, conexões e componentes, que acontece entre 1º e 3 de outubro, em São Paulo, com organização da Cipa Fiera Milano.
A associação participará pela primeira vez como expositora e montará uma ilha com palestras de conteúdos técnicos e workshops. Além disso, deve levar alguns associados à feira, mas os nomes ainda estão sob negociação.
"Queremos mostrar que é possível importar e trazer para o Brasil tecnologia de ponta, laser e acessórios industriais", diz Castelo Branco. O setor de tubos pode ser uma das alavancas para importadores de máquinas no mercado brasileiro, já que engloba segmentos que vão desde pequenas instalações até perfuração de petróleo, passando pela indústria automotiva e pela construção civil, por exemplo.
"A gente acredita nessa nova fase que o Brasil está enfrentando, com uma equipe econômica muito qualificada. Isso trás otimismo e injeção de energia para todos os empresários e associados", conclui o presidente da Abimei. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para Paulo Castelo Branco, presidente da associação que representa o setor, a Abimei, a mudança de cenário já foi notada por importadores e subsidiárias de multinacionais que atuam no Brasil. "Claro que tem um tempo para se percorrer, mas hoje todo mundo acredita na aprovação [da reforma da Previdência] até a primeira quinzena de setembro", diz Castelo Branco. O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda passará por uma segunda votação na Câmara antes de seguir para o Senado. O recesso do Congresso termina em 1º de agosto.
"Mas só essa aprovação em primeiro turno já causou uma queda no câmbio. O mercado é soberano. Quando o mercado reage, já diz o que a gente precisa fazer", acrescenta o presidente da Abimei.
Outro fator de estímulo a importadores de máquinas industriais é a portaria 309/2019, por meio da qual o Ministério da Economia reduz a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de capital.
Editada em 24 de junho, a medida foi suspensa até o fim de agosto pelo governo em 10 de julho, com o objetivo de discutir a questão com as partes envolvidas, mas o setor está otimista.
"Há 15 ou 20 dias, tivemos uma primeira reunião em Brasília.
Voltamos a nos reunir uma semana depois e ficamos de entregar algumas propostas para o governo, que vai analisar e regulamentar a portaria. Só essa movimentação deu uma expectativa muito grande no mercado", afirma Castelo Branco.
Esses dois fatores, aliados a uma reforma tributária, podem fazer o mercado visualizar um "futuro próximo mais perene e otimista", segundo o presidente da Abimei. "Quem quer investir no Brasil precisa de incentivo, não ser onerado", ressalta.
A Abimei deve levar esse otimismo para a próxima edição da Tubotech, feira internacional de tubos, válvulas, bombas, conexões e componentes, que acontece entre 1º e 3 de outubro, em São Paulo, com organização da Cipa Fiera Milano.
A associação participará pela primeira vez como expositora e montará uma ilha com palestras de conteúdos técnicos e workshops. Além disso, deve levar alguns associados à feira, mas os nomes ainda estão sob negociação.
"Queremos mostrar que é possível importar e trazer para o Brasil tecnologia de ponta, laser e acessórios industriais", diz Castelo Branco. O setor de tubos pode ser uma das alavancas para importadores de máquinas no mercado brasileiro, já que engloba segmentos que vão desde pequenas instalações até perfuração de petróleo, passando pela indústria automotiva e pela construção civil, por exemplo.
"A gente acredita nessa nova fase que o Brasil está enfrentando, com uma equipe econômica muito qualificada. Isso trás otimismo e injeção de energia para todos os empresários e associados", conclui o presidente da Abimei. (ANSA)
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