Câmara dos EUA apoia protestos em Hong Kong e irrita China
WASHINGTON, 16 OUT (ANSA) - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (15) três leis em apoio aos manifestantes pró-democracia em Hong Kong, território semiautônomo pertencente à China.
Um dos atos condena as intrusões de Pequim nos assuntos internos da cidade e defende o direito das pessoas ao protesto, enquanto o segundo pede para a Secretaria de Estado fazer revisões anuais do status especial de Hong Kong e das tentativas chinesas de influenciar a sociedade local.
Já o terceiro exige garantias de que armas americanas não sejam utilizadas pela polícia contra manifestantes. "Se a América não defende os direitos humanos na China por causa de interesses comerciais, então perdemos a autoridade moral para falar sobre direitos humanos em qualquer parte do mundo", disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, do Partido Democrata, de oposição.
O Ministério das Relações Exteriores da China expressou "forte indignação" por conta da iniciativa da Câmara dos EUA e denunciou uma "ingerência" em seus assuntos internos. Além disso, prometeu adotar "contramedidas para defender sua soberania".
As leis ainda precisam de aprovação do Senado, controlado pelo Partido Republicano, o mesmo do presidente Donald Trump, mas o projeto tem apoio bipartidário no Congresso.
Ex-colônia britânica, Hong Kong é palco de protestos de massa desde junho passado, em função de um projeto de lei que previa a extradição de suspeitos para a China continental. A iniciativa já foi retirada pelo governo de Carrie Lam, mas os manifestantes continuaram nas ruas, agora para pedir democracia plena e o fim do abuso de poder por parte da polícia.
Lam foi ao Parlamento local nesta quarta (16) para seu discurso anual sobre o programa de governo, mas abandonou o plenário sob escolta por causa dos protestos de deputados pró-democracia, que exibiam fotos dela com as mãos sujas de sangue. Lam, que é apoiada por Pequim, acabou fazendo o discurso por vídeo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um dos atos condena as intrusões de Pequim nos assuntos internos da cidade e defende o direito das pessoas ao protesto, enquanto o segundo pede para a Secretaria de Estado fazer revisões anuais do status especial de Hong Kong e das tentativas chinesas de influenciar a sociedade local.
Já o terceiro exige garantias de que armas americanas não sejam utilizadas pela polícia contra manifestantes. "Se a América não defende os direitos humanos na China por causa de interesses comerciais, então perdemos a autoridade moral para falar sobre direitos humanos em qualquer parte do mundo", disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, do Partido Democrata, de oposição.
O Ministério das Relações Exteriores da China expressou "forte indignação" por conta da iniciativa da Câmara dos EUA e denunciou uma "ingerência" em seus assuntos internos. Além disso, prometeu adotar "contramedidas para defender sua soberania".
As leis ainda precisam de aprovação do Senado, controlado pelo Partido Republicano, o mesmo do presidente Donald Trump, mas o projeto tem apoio bipartidário no Congresso.
Ex-colônia britânica, Hong Kong é palco de protestos de massa desde junho passado, em função de um projeto de lei que previa a extradição de suspeitos para a China continental. A iniciativa já foi retirada pelo governo de Carrie Lam, mas os manifestantes continuaram nas ruas, agora para pedir democracia plena e o fim do abuso de poder por parte da polícia.
Lam foi ao Parlamento local nesta quarta (16) para seu discurso anual sobre o programa de governo, mas abandonou o plenário sob escolta por causa dos protestos de deputados pró-democracia, que exibiam fotos dela com as mãos sujas de sangue. Lam, que é apoiada por Pequim, acabou fazendo o discurso por vídeo. (ANSA)
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