Saudi Aramco venderá 1,5% das ações e pode obter US$ 25 bi
NOVA YORK, 17 NOV (ANSA) - A estatal saudita de petróleo Saudi Aramco venderá uma participação de 1,5% naquela que pode ser a maior oferta pública inicial de ações (IPO) da história.
Um relatório divulgado neste domingo (17) estima que o valor de mercado da empresa esteja entre US$ 1,6 trilhão e US$ 1,7 trilhão, cifras abaixo dos US$ 2 trilhões desejados pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
A Saudi Aramco listará 200 bilhões de ações ordinárias, das quais uma fatia de 1,5% será oferecida ao mercado, ao preço de 30 a 32 riais sauditas (entre US$ 8 e US$ 8,52). Com isso, a empresa pode arrecadar entre US$ 24 bilhões e US$ 25,6 bilhões, dinheiro que ajudará a revitalizar a economia nacional.
O maior IPO da história é o da empresa chinesa de comércio eletrônico Alibaba, que arrecadou US$ 25 bilhões em 2014. A Saudi Aramco venderá 0,5% das ações para investidores individuais, como cidadãos sauditas e moradores do Golfo Árabe, e 1% para investidores institucionais.
O preço final da ação no IPO será anunciado em 5 de dezembro, e a abertura de capital está prevista para meados do mesmo mês. A Saudi Aramco é considerada a empresa mais lucrativa do mundo e encerrou 2018 com um resultado positivo de US$ 111 bilhões.
Prometida desde 2016, sua abertura de capital é parte de um programa de modernização promovido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, líder de facto do país e que busca diversificar e abrir a economia saudita.
Mas essa imagem de reformista que ele tenta vender foi afetada pela acusação de ser o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, torturado, morto e esquartejado no consulado saudita em Istambul, e pelas políticas repressivas do governo, especialmente contra mulheres e dissidentes.
A Saudi Aramco surgiu em 1933, após um acordo entre o governo saudita e a americana Standard Oil California, hoje Chevron, para explorar petróleo no país árabe. Riad, no entanto, comprou toda a empresa entre 1973 e 1980. Atualmente, a Aramco produz mais de 10 milhões de barris de petróleo por dia, algo em torno de 10% da demanda mundial. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um relatório divulgado neste domingo (17) estima que o valor de mercado da empresa esteja entre US$ 1,6 trilhão e US$ 1,7 trilhão, cifras abaixo dos US$ 2 trilhões desejados pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
A Saudi Aramco listará 200 bilhões de ações ordinárias, das quais uma fatia de 1,5% será oferecida ao mercado, ao preço de 30 a 32 riais sauditas (entre US$ 8 e US$ 8,52). Com isso, a empresa pode arrecadar entre US$ 24 bilhões e US$ 25,6 bilhões, dinheiro que ajudará a revitalizar a economia nacional.
O maior IPO da história é o da empresa chinesa de comércio eletrônico Alibaba, que arrecadou US$ 25 bilhões em 2014. A Saudi Aramco venderá 0,5% das ações para investidores individuais, como cidadãos sauditas e moradores do Golfo Árabe, e 1% para investidores institucionais.
O preço final da ação no IPO será anunciado em 5 de dezembro, e a abertura de capital está prevista para meados do mesmo mês. A Saudi Aramco é considerada a empresa mais lucrativa do mundo e encerrou 2018 com um resultado positivo de US$ 111 bilhões.
Prometida desde 2016, sua abertura de capital é parte de um programa de modernização promovido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, líder de facto do país e que busca diversificar e abrir a economia saudita.
Mas essa imagem de reformista que ele tenta vender foi afetada pela acusação de ser o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, torturado, morto e esquartejado no consulado saudita em Istambul, e pelas políticas repressivas do governo, especialmente contra mulheres e dissidentes.
A Saudi Aramco surgiu em 1933, após um acordo entre o governo saudita e a americana Standard Oil California, hoje Chevron, para explorar petróleo no país árabe. Riad, no entanto, comprou toda a empresa entre 1973 e 1980. Atualmente, a Aramco produz mais de 10 milhões de barris de petróleo por dia, algo em torno de 10% da demanda mundial. (ANSA)
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