Vaticano amplia inquérito sobre transações imobiliárias
ROMA, 19 FEV (ANSA) - O Vaticano ampliou a investigação sobre a compra de imóveis no exterior com dinheiro da Igreja e fez nesta terça-feira (18) uma operação de busca e apreensão contra o monsenhor Alberto Perlasca, ex-chefe do Gabinete Administrativo da Primeira Seção da Secretaria de Estado.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, foram apreendidos documentos e computadores na casa de Perlasca e em seu antigo escritório na Secretaria de Estado, que está no centro do inquérito. A medida foi determinada pelo Promotor de Justiça do Vaticano, Gian Piero Milano.
"O Gabinete do Promotor e a Gendarmaria continuam as investigações de caráter administrativo e contábil e as atividades de cooperação com as autoridades estrangeiras", disse a Sala de Imprensa.
Perlasca comandou durante anos a "caixa-forte" da Secretaria de Estado, até julho de 2019, quando foi transferido pelo papa Francisco para o cargo de procurador substituto no Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
A Justiça vaticana chegou ao nome do monsenhor a partir dos depoimentos dos cinco funcionários suspensos no fim do ano passado por causa do inquérito. Entre eles estão quatro servidores da Secretaria de Estado e o então diretor da Autoridade de Informações Financeiras (AIF), principal órgão de vigilância contábil da Santa Sé, Tommaso Di Ruzza.
Eles são suspeitos de envolvimento em operações irregulares, incluindo milionárias transações de imóveis no exterior com recursos do Óbolo de São Pedro, sistema de arrecadação dos donativos à Igreja Católica.
Entre elas está a compra de um edifício residencial em Londres por US$ 200 milhões, em parceria com um fundo de Luxemburgo. O próprio Papa já admitiu o escândalo e que há suspeita de corrupção no caso.
Já o cardeal Angelo Becciu, que na época era o "número 2" na Secretaria de Estado e hoje chefia a Congregação para as Causas dos Santos, negou o uso de dinheiro "dos pobres para fazer especulação".
"Agimos como Secretaria de Estado, sob autorização dos superiores", disse Becciu na última segunda-feira (17). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, foram apreendidos documentos e computadores na casa de Perlasca e em seu antigo escritório na Secretaria de Estado, que está no centro do inquérito. A medida foi determinada pelo Promotor de Justiça do Vaticano, Gian Piero Milano.
"O Gabinete do Promotor e a Gendarmaria continuam as investigações de caráter administrativo e contábil e as atividades de cooperação com as autoridades estrangeiras", disse a Sala de Imprensa.
Perlasca comandou durante anos a "caixa-forte" da Secretaria de Estado, até julho de 2019, quando foi transferido pelo papa Francisco para o cargo de procurador substituto no Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
A Justiça vaticana chegou ao nome do monsenhor a partir dos depoimentos dos cinco funcionários suspensos no fim do ano passado por causa do inquérito. Entre eles estão quatro servidores da Secretaria de Estado e o então diretor da Autoridade de Informações Financeiras (AIF), principal órgão de vigilância contábil da Santa Sé, Tommaso Di Ruzza.
Eles são suspeitos de envolvimento em operações irregulares, incluindo milionárias transações de imóveis no exterior com recursos do Óbolo de São Pedro, sistema de arrecadação dos donativos à Igreja Católica.
Entre elas está a compra de um edifício residencial em Londres por US$ 200 milhões, em parceria com um fundo de Luxemburgo. O próprio Papa já admitiu o escândalo e que há suspeita de corrupção no caso.
Já o cardeal Angelo Becciu, que na época era o "número 2" na Secretaria de Estado e hoje chefia a Congregação para as Causas dos Santos, negou o uso de dinheiro "dos pobres para fazer especulação".
"Agimos como Secretaria de Estado, sob autorização dos superiores", disse Becciu na última segunda-feira (17). (ANSA)
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