Estudo descarta que pangolim transmitiu coronavírus ao homem
ROMA, 14 MAI (ANSA) - Os pequenos pangolins foram descartados como os possíveis animais que fizeram a transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ao homem, segundo um estudo publicado na revista "PLOS Pathogens" nesta quinta-feira (14).
Realizada por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Biológicas Aplicadas de Guangdong, da China, e liderada por Jinping Chen, a análise afirma que ainda é preciso localizar qual foi o animal que fez a contaminação intermediária dos morcegos para o homem.
Para eliminar o mamífero, os estudiosos recolheram o genoma de um coronavírus identificado em dois grupos de pangolins doentes.
Dessa maneira, eles viram que o coronavírus deles estava sim geneticamente associado ao Sars-CoV-2 e a um grupo de coronavírus localizado nos morcegos, mas apontam que o vírus que causa a Covid-19 não saiu diretamente deles. Em outras palavras, segundo os especialistas, é possível que outros tipos de coronavírus circulassem nesses animais, mas não o da Covid-19. "Os pangolins poderiam ser os hospedeiros naturais de betacoronavírus, com um potencial desconhecido para infectar os seres humanos. Todavia, o nosso trabalho não sustenta a hipóteses de que o Sars-CoV-2 tenha evoluído diretamente do coronavírus dos pangolins", explica Chen.
Para os pesquisadores, a conservação e a exposição limitada à uma fauna de selva serão importantes no futuro para minimizar o risco que outros coronavírus passem dos animais selvagens para os homens. E a observação em larga escala desses vírus nos pangolins poderá melhorar a nossa compreensão da circulação desse tipo de vírus na natureza e a prevenção de outras infecções.
Os especialistas informaram que continuarão na busca para descobrir qual é o animal que permitiu o chamado "salto de espécie" do atual causador do novo coronavírus. Os pangolins ganharam fama durante a pandemia por conta da suposta origem do vírus porque os mamíferos são muito consumidos na região de Wuhan, onde os primeiros casos da doença foram relatados. Vivendo na Ásia e na África, o mamífero é o mais traficado do mundo, segundo entidades de defesa dos animais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Realizada por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Biológicas Aplicadas de Guangdong, da China, e liderada por Jinping Chen, a análise afirma que ainda é preciso localizar qual foi o animal que fez a contaminação intermediária dos morcegos para o homem.
Para eliminar o mamífero, os estudiosos recolheram o genoma de um coronavírus identificado em dois grupos de pangolins doentes.
Dessa maneira, eles viram que o coronavírus deles estava sim geneticamente associado ao Sars-CoV-2 e a um grupo de coronavírus localizado nos morcegos, mas apontam que o vírus que causa a Covid-19 não saiu diretamente deles. Em outras palavras, segundo os especialistas, é possível que outros tipos de coronavírus circulassem nesses animais, mas não o da Covid-19. "Os pangolins poderiam ser os hospedeiros naturais de betacoronavírus, com um potencial desconhecido para infectar os seres humanos. Todavia, o nosso trabalho não sustenta a hipóteses de que o Sars-CoV-2 tenha evoluído diretamente do coronavírus dos pangolins", explica Chen.
Para os pesquisadores, a conservação e a exposição limitada à uma fauna de selva serão importantes no futuro para minimizar o risco que outros coronavírus passem dos animais selvagens para os homens. E a observação em larga escala desses vírus nos pangolins poderá melhorar a nossa compreensão da circulação desse tipo de vírus na natureza e a prevenção de outras infecções.
Os especialistas informaram que continuarão na busca para descobrir qual é o animal que permitiu o chamado "salto de espécie" do atual causador do novo coronavírus. Os pangolins ganharam fama durante a pandemia por conta da suposta origem do vírus porque os mamíferos são muito consumidos na região de Wuhan, onde os primeiros casos da doença foram relatados. Vivendo na Ásia e na África, o mamífero é o mais traficado do mundo, segundo entidades de defesa dos animais. (ANSA)
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