Papa alerta para situação preocupante na Amazônia
CIDADE DO VATICANO, 31 MAI (ANSA) - O papa Francisco expressou neste domingo (31) sua preocupação com o impacto da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Amazônia, alertando para a situação dos povos indígenas.
"São muitos os contágios e as mortes, também entre os povos indígenas, particularmente vulneráveis", afirmou o Pontífice, ao fim da oração "Regina Caeli".
Durante apelo feito da janela do apartamento pontifício, na Praça São Pedro, o líder da Igreja Católica lembrou do Sínodo da Amazônia, que terminou há sete meses, rezando para que o "Espírito Santo dê luz e força à Igreja e à sociedade" em uma região "duramente testada pela pandemia".
Francisco intercedeu para que "as pessoas mais pobres e indefesas desta região amada, mas também pelas do mundo todo", não fiquem "sem assistência médica".
"Não economizemos em saúde por causa da economia. As pessoas são mais importantes que a economia. Nós, pessoas, somos templo do Espírito Santo, a economia não", lembrou. O Papa também demonstrou "gratidão e admiração" a todos os profissionais da saúde que, neste período de crise sanitária, "oferecem sua vida", além de todos aqueles que "são obrigados a tomar decisões delicadas e urgentes para que protejam a vida humana e a dignidade do trabalho". O argentino ressaltou a importância de investir na saúde, no trabalho, na eliminação das desigualdades e da pobreza. "Nunca como agora precisamos de um olhar cheio de humanidade".
"Estamos testemunhando uma trágica fome de esperança. Quantas feridas, quantos vazios não foram preenchidos, quanta dor sem consolação", disse. Por fim, Francisco pediu para todos transmitirem esperança.
"Precisamos reverter a direção da viagem. Precisamos voltar a caminhar em direção a Deus e ao próximo: não separados, não anestesiados diante do clamor do planeta esquecido e ferido.
Precisamos nos unir para enfrentar as pandemias que são desenfreadas, a do vírus, mas também fome, guerras, desprezo pela vida, indiferença. Somente caminhando juntos iremos longe", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"São muitos os contágios e as mortes, também entre os povos indígenas, particularmente vulneráveis", afirmou o Pontífice, ao fim da oração "Regina Caeli".
Durante apelo feito da janela do apartamento pontifício, na Praça São Pedro, o líder da Igreja Católica lembrou do Sínodo da Amazônia, que terminou há sete meses, rezando para que o "Espírito Santo dê luz e força à Igreja e à sociedade" em uma região "duramente testada pela pandemia".
Francisco intercedeu para que "as pessoas mais pobres e indefesas desta região amada, mas também pelas do mundo todo", não fiquem "sem assistência médica".
"Não economizemos em saúde por causa da economia. As pessoas são mais importantes que a economia. Nós, pessoas, somos templo do Espírito Santo, a economia não", lembrou. O Papa também demonstrou "gratidão e admiração" a todos os profissionais da saúde que, neste período de crise sanitária, "oferecem sua vida", além de todos aqueles que "são obrigados a tomar decisões delicadas e urgentes para que protejam a vida humana e a dignidade do trabalho". O argentino ressaltou a importância de investir na saúde, no trabalho, na eliminação das desigualdades e da pobreza. "Nunca como agora precisamos de um olhar cheio de humanidade".
"Estamos testemunhando uma trágica fome de esperança. Quantas feridas, quantos vazios não foram preenchidos, quanta dor sem consolação", disse. Por fim, Francisco pediu para todos transmitirem esperança.
"Precisamos reverter a direção da viagem. Precisamos voltar a caminhar em direção a Deus e ao próximo: não separados, não anestesiados diante do clamor do planeta esquecido e ferido.
Precisamos nos unir para enfrentar as pandemias que são desenfreadas, a do vírus, mas também fome, guerras, desprezo pela vida, indiferença. Somente caminhando juntos iremos longe", concluiu. (ANSA)
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