Igreja Católica não faz barganhas, diz CNBB em nota oficial
SÃO PAULO, 07 JUN (ANSA) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota oficial na noite deste sábado (06) se manifestando sobre uma reportagem publicada no jornal "O Estado de S. Paulo" de que alas da Igreja Católica ligadas à emissoras de TVs e rádios estariam oferecendo apoio ao presidente Jair Bolsonaro em troca de verbas.
Segundo o comunicado, "por meio de sua Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações de caráter nacional que reúnem as TVs e rádios de inspiração católica do Brasil, informam que 'não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares'.
A nota destaca que as organizações não foram informadas sobre tal reunião e que as emissoras "intituladas 'de inspiração católica' possuem naturezas diferentes". "Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil", destaca a nota.
Ao fim do documento, a CNBB afirma que recebeu com "estranheza e indignação" a notícia publicada pelo jornal, de que emissoras estariam oferecendo apoio ao governo em troca de dinheiro.
"A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais", pontuou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o comunicado, "por meio de sua Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações de caráter nacional que reúnem as TVs e rádios de inspiração católica do Brasil, informam que 'não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares'.
A nota destaca que as organizações não foram informadas sobre tal reunião e que as emissoras "intituladas 'de inspiração católica' possuem naturezas diferentes". "Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil", destaca a nota.
Ao fim do documento, a CNBB afirma que recebeu com "estranheza e indignação" a notícia publicada pelo jornal, de que emissoras estariam oferecendo apoio ao governo em troca de dinheiro.
"A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais", pontuou. (ANSA)
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