Tensão aumenta na Nigéria com repressão violenta a protestos
LAGOS, 21 OUT (ANSA) - Pelo menos 25 manifestantes ficaram feridos durante a repressão a protestos em Lagos, estado mais populoso da Nigéria, contra a violência policial.
O balanço foi confirmado pelo governador Babajide Sanwo-Olu, que acrescentou que duas pessoas estão na UTI.
A ONG Anistia Internacional diz que diversos manifestantes morreram após soldados abrirem fogo para dispersar um protesto em Lekki na última terça-feira (20), mas o governador confirmou apenas um óbito, de uma pessoa com um trauma na cabeça.
"É uma perda lamentável e muito triste. Isso é um caso isolado, ainda estamos investigando se [a vítima] era um manifestante", disse Sanwo-Olu no Twitter. Ainda assim, o governador pediu desculpas pelo "incidente infeliz que ocorreu na noite passada" e por cada "ação e omissão".
A Nigéria está na segunda semana de protestos contra a violência policial, especialmente por parte do Esquadrão Especial Antirroubo (Sars, na sigla em inglês), que é acusado de violações dos direitos humanos e acabou dissolvido após a pressão dos manifestantes, que também cobram uma reforma geral das forças de segurança.
Entre as práticas atribuídas à unidade estão tortura, prisões arbitrárias, execuções e extorsão, sobretudo contra jovens pobres.
"É alarmante saber que diversas pessoas foram mortas e feridas nos protestos contra o Esquadrão Especial Antirroubo na Nigéria.
É fundamental que os responsáveis pela violência sejam levados à Justiça", afirmou o chefe de Política Externa da União Europeia, Josep Borrell.
O estopim para as manifestações foi a divulgação de vídeos que mostram um jovem sendo assassinado por um agente da Sars em Ughelli, no sul do país africano, no início de outubro. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O balanço foi confirmado pelo governador Babajide Sanwo-Olu, que acrescentou que duas pessoas estão na UTI.
A ONG Anistia Internacional diz que diversos manifestantes morreram após soldados abrirem fogo para dispersar um protesto em Lekki na última terça-feira (20), mas o governador confirmou apenas um óbito, de uma pessoa com um trauma na cabeça.
"É uma perda lamentável e muito triste. Isso é um caso isolado, ainda estamos investigando se [a vítima] era um manifestante", disse Sanwo-Olu no Twitter. Ainda assim, o governador pediu desculpas pelo "incidente infeliz que ocorreu na noite passada" e por cada "ação e omissão".
A Nigéria está na segunda semana de protestos contra a violência policial, especialmente por parte do Esquadrão Especial Antirroubo (Sars, na sigla em inglês), que é acusado de violações dos direitos humanos e acabou dissolvido após a pressão dos manifestantes, que também cobram uma reforma geral das forças de segurança.
Entre as práticas atribuídas à unidade estão tortura, prisões arbitrárias, execuções e extorsão, sobretudo contra jovens pobres.
"É alarmante saber que diversas pessoas foram mortas e feridas nos protestos contra o Esquadrão Especial Antirroubo na Nigéria.
É fundamental que os responsáveis pela violência sejam levados à Justiça", afirmou o chefe de Política Externa da União Europeia, Josep Borrell.
O estopim para as manifestações foi a divulgação de vídeos que mostram um jovem sendo assassinado por um agente da Sars em Ughelli, no sul do país africano, no início de outubro. (ANSA).
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