Premiê etíope anuncia entrada do Exército na capital de Tigré
ADIS ABEBA, 28 NOV (ANSA) - O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, anunciou neste sábado (28) a entrada do Exército na capital da região rebelde de Tigré, Macallé.
A cidade é alvo da ofensiva final das forças de Adis Abeba para assumir o controle dessa região situada no norte do país, na fronteira com a Eritreia.
"Conseguimos entrar na cidade sem atingir civis inocentes", afirmou Ahmed, vencedor do Nobel da Paz em 2019, em um comunicado transmitido na TV estatal. Segundo o primeiro-ministro, o povo de Tigré deu "extremo apoio" às tropas federais.
A ofensiva da Etiópia na região rebelde começou em 4 de novembro, após meses de tensão entre Adis Abeba e o governo local, comandado pela Frente de Libertação do Povo de Tigré (TPLF).
O partido foi dominante na política etíope durante décadas, embora sua etnia corresponda a apenas 6% da população nacional, mas reclama de ter sido expurgado do governo federal após a ascensão de Ahmed, em 2018.
A TPLF também é contra o acordo de paz com a Eritreia (que rendeu o Nobel ao premiê), chegando inclusive a ter lançado foguetes contra o aeroporto de Asmara, capital do país vizinho - a frente ainda acusa Ahmed de se aliar à Eritreia na ofensiva militar.
Além disso, o partido protesta contra o adiamento das eleições gerais devido à pandemia de coronavírus e realizou um pleito regional à revelia de Adis Abeba, que não reconhece seu resultado.
O número de mortos no conflito é incerto, e dezenas de milhares de etíopes cruzaram a fronteira com o vizinho Sudão para se proteger. (ANSA).
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A cidade é alvo da ofensiva final das forças de Adis Abeba para assumir o controle dessa região situada no norte do país, na fronteira com a Eritreia.
"Conseguimos entrar na cidade sem atingir civis inocentes", afirmou Ahmed, vencedor do Nobel da Paz em 2019, em um comunicado transmitido na TV estatal. Segundo o primeiro-ministro, o povo de Tigré deu "extremo apoio" às tropas federais.
A ofensiva da Etiópia na região rebelde começou em 4 de novembro, após meses de tensão entre Adis Abeba e o governo local, comandado pela Frente de Libertação do Povo de Tigré (TPLF).
O partido foi dominante na política etíope durante décadas, embora sua etnia corresponda a apenas 6% da população nacional, mas reclama de ter sido expurgado do governo federal após a ascensão de Ahmed, em 2018.
A TPLF também é contra o acordo de paz com a Eritreia (que rendeu o Nobel ao premiê), chegando inclusive a ter lançado foguetes contra o aeroporto de Asmara, capital do país vizinho - a frente ainda acusa Ahmed de se aliar à Eritreia na ofensiva militar.
Além disso, o partido protesta contra o adiamento das eleições gerais devido à pandemia de coronavírus e realizou um pleito regional à revelia de Adis Abeba, que não reconhece seu resultado.
O número de mortos no conflito é incerto, e dezenas de milhares de etíopes cruzaram a fronteira com o vizinho Sudão para se proteger. (ANSA).
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