China condena empresário à morte por corrupção e bigamia
Lai Xiaomin, ex-presidente do China Huarong Asset Managment, um dos maiores conglomerados financeiros do país, foi condenado à pena de morte por corrupção e por bigamia nesta terça-feira (05).
O empresário foi considerado culpado por ter recebido US$ 260 milhões (R$ 1,3 bilhões) em subornos e por ter vivido com mulheres fora de seu casamento e ter tido filhos com elas. Os valores, segundo a decisão, eram "extremamente elevados, as circunstâncias particularmente graves e com intenções extremamente danosas".
Em janeiro do ano passado, a emissora estatal "CCTV" havia publicado uma confissão pública de Lai, que mostrou uma quantidade enorme de dinheiro guardados em cofres e armários de um apartamento em Pequim. No entanto, o empresário havia dito que "não tinha gastado um dólar sequer" do montante porque "não teve coragem".
Além de controlar o conglomerado, Lai também tinha trabalhado no Banco Central do país e para a agência de supervisão de negócios bancários.
Lai é mais um alvo da intensa campanha anticorrupção iniciada pelo presidente chinês, Xi Jinping, contra membros do Partido Comunista Chinês. Segundo cálculos do próprio governo, mais de 1,5 milhão de membros da sigla foram punidas desde 2012.
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