Premiê da Itália busca votos no Senado para seguir no poder
SAN PAULO, 17 JAN (ANSA) - Às vésperas de se apresentar ao Parlamento, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, e seus aliados buscam os votos necessários para garantir a sobrevivência do governo após a crise deflagrada pelo ex-premiê Matteo Renzi.
Líder do partido de centro Itália Viva (IV), o ex-primeiro-ministro anunciou sua saída da base aliada na última quarta-feira (13), por discordar das políticas de Conte para o uso de fundos da União Europeia.
Com isso, o premiê ficou sem maioria no Senado e precisa buscar novos apoios para continuar no poder e evitar o agravamento de uma crise política em plena pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
O governo possui atualmente 154 senadores, mas precisa assegurar pelo menos 161 (de um total de 320) para ter maioria absoluta na Câmara Alta.
O número inclui 92 parlamentares do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), 35 do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) e outros 27 de pequenas legendas de esquerda, de minorias linguísticas e dos italianos no exterior, além de representantes do chamado "grupo misto".
No fim da semana passada, Renzi anunciou que o Itália Viva pode se abster na votação pós-discurso de Conte. Com isso, 154 senadores já seriam suficientes para garantir uma maioria relativa ao governo, que, no entanto, ficaria em uma posição fragilizada, algo que não agrada o presidente Sergio Mattarella.
"Eu não acredito que eles terão a maioria", declarou Renzi à emissora Raitre neste domingo (17). Conte irá à Câmara dos Deputados na segunda-feira (18), onde o governo não deve ter problemas, e ao Senado na terça (19).
Uma derrota enterraria de vez o segundo governo do atual premiê, enquanto uma vitória pode redimensionar ainda mais o papel de Renzi na política italiana.
Fruto de uma dissidência do PD, que é hegemônico no campo progressista, o IV estaria ameaçado pela cláusula de barreira de 3% dos votos no caso de eleições antecipadas. (ANSA).
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Líder do partido de centro Itália Viva (IV), o ex-primeiro-ministro anunciou sua saída da base aliada na última quarta-feira (13), por discordar das políticas de Conte para o uso de fundos da União Europeia.
Com isso, o premiê ficou sem maioria no Senado e precisa buscar novos apoios para continuar no poder e evitar o agravamento de uma crise política em plena pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
O governo possui atualmente 154 senadores, mas precisa assegurar pelo menos 161 (de um total de 320) para ter maioria absoluta na Câmara Alta.
O número inclui 92 parlamentares do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), 35 do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) e outros 27 de pequenas legendas de esquerda, de minorias linguísticas e dos italianos no exterior, além de representantes do chamado "grupo misto".
No fim da semana passada, Renzi anunciou que o Itália Viva pode se abster na votação pós-discurso de Conte. Com isso, 154 senadores já seriam suficientes para garantir uma maioria relativa ao governo, que, no entanto, ficaria em uma posição fragilizada, algo que não agrada o presidente Sergio Mattarella.
"Eu não acredito que eles terão a maioria", declarou Renzi à emissora Raitre neste domingo (17). Conte irá à Câmara dos Deputados na segunda-feira (18), onde o governo não deve ter problemas, e ao Senado na terça (19).
Uma derrota enterraria de vez o segundo governo do atual premiê, enquanto uma vitória pode redimensionar ainda mais o papel de Renzi na política italiana.
Fruto de uma dissidência do PD, que é hegemônico no campo progressista, o IV estaria ameaçado pela cláusula de barreira de 3% dos votos no caso de eleições antecipadas. (ANSA).
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