Em meio a crise, premiê da Itália pode estar perto de renunciar
ROMA, 25 JAN (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, pode estar perto de renunciar ao cargo, mas com expectativa de formar um novo governo que consiga contar com uma maioria mais ampla, informaram fontes parlamentares nesta segunda-feira (25).
Segundo reportagem no jornal italiano "La Repubblica", o premiê italiano afirmou que seu "objetivo é chegar a um acordo que dê uma perspectiva política clara para governar até o fim da legislação".
Até o momento, não existe confirmação oficial do gabinete de Conte. No entanto, há relatos de que o político já pode ir hoje ao Palácio do Quirinal para se reunir com o presidente da Itália, Sergio Mattarella.
A especulação é de que Conte entregue sua renúncia para depois formar uma nova coalizão com membros de partidos centristas.
A crise no governo, iniciada após a saída do partido Itália Viva (IV), do ex-premiê Matteo Renzi, da base aliada, se intensificou com a renúncia dos ministros da legenda. Embora tenha sobrevivido ao receber a confiança da Câmara e do Senado, Conte não está conseguindo garantir uma maioria absoluta no Senado, o que significa que terá dificuldade para aprovar qualquer agenda política.
Até agora, nenhuma negociação com parlamentares do centro teve andamento. Esta semana, porém, é crucial para a sobrevivência de seu governo, tendo em vista uma votação sobre a gestão do ministro da Justiça, Alfonso Bonafede, que tem sido duramente questionado por sua reforma na pasta e pela liberação de criminosos no início da pandemia.
Parlamentares estão resistentes a votarem a favor de Bonafede.
Alguns deles têm defendido eleições antecipadas, dois anos antes do previsto, como a única saída para o impasse político. No entanto, fontes informaram que Conte estuda um novo acordo com Renzi para criar "um governo de segurança nacional". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo reportagem no jornal italiano "La Repubblica", o premiê italiano afirmou que seu "objetivo é chegar a um acordo que dê uma perspectiva política clara para governar até o fim da legislação".
Até o momento, não existe confirmação oficial do gabinete de Conte. No entanto, há relatos de que o político já pode ir hoje ao Palácio do Quirinal para se reunir com o presidente da Itália, Sergio Mattarella.
A especulação é de que Conte entregue sua renúncia para depois formar uma nova coalizão com membros de partidos centristas.
A crise no governo, iniciada após a saída do partido Itália Viva (IV), do ex-premiê Matteo Renzi, da base aliada, se intensificou com a renúncia dos ministros da legenda. Embora tenha sobrevivido ao receber a confiança da Câmara e do Senado, Conte não está conseguindo garantir uma maioria absoluta no Senado, o que significa que terá dificuldade para aprovar qualquer agenda política.
Até agora, nenhuma negociação com parlamentares do centro teve andamento. Esta semana, porém, é crucial para a sobrevivência de seu governo, tendo em vista uma votação sobre a gestão do ministro da Justiça, Alfonso Bonafede, que tem sido duramente questionado por sua reforma na pasta e pela liberação de criminosos no início da pandemia.
Parlamentares estão resistentes a votarem a favor de Bonafede.
Alguns deles têm defendido eleições antecipadas, dois anos antes do previsto, como a única saída para o impasse político. No entanto, fontes informaram que Conte estuda um novo acordo com Renzi para criar "um governo de segurança nacional". (ANSA)
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