Itália comprará 30% de empresa que desenvolve vacina anti-Covid
ROMA, 26 JAN (ANSA) - A agência de promoção de investimentos do governo da Itália vai comprar 30% do capital de um laboratório privado que desenvolve uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2.
A operação foi divulgada nesta terça-feira (26), em meio à expectativa no país pela criação de um imunizante "made in Italy" para conter a pandemia de Covid-19.
O contrato prevê a aquisição de 30% das ações da Reithera, que tem sede na província de Roma, pela agência pública Invitalia, após um aumento de capital na empresa.
O laboratório trabalha há quase um ano na vacina Grad-CoV2, desenvolvida em parceria com o Instituto Lazzaro Spallanzani, maior referência em doenças infecciosas na Itália.
A primeira fase dos ensaios clínicos em humanos já demonstrou a segurança do imunizante, que não provocou nenhum efeito adverso grave nos 100 voluntários testados, e a Reithera planeja concluir as etapas 2 e 3 até junho.
"Esse é um acordo importante para reduzir a dependência da Itália em um setor delicadíssimo para a tutela da saúde de nossos cidadãos", explicou o coordenador das ações do governo contra a pandemia, Domenico Arcuri.
A Invitalia já aprovou um financiamento de 81 milhões de euros, sendo 69,3 milhões para a pesquisa e o desenvolvimento da vacina e 11,7 milhões para a ampliação da fábrica da Reithera em Castel Romano, que terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano.
"A produção italiana vai reforçar a capacidade de resposta nacional à pandemia, acelerando o fim desta crise", reforçou Arcuri. A candidata Grad-CoV2 é de dose única e utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao organismo a proteína spike, que o Sars-CoV-2 usa para invadir as células humanas.
(ANSA).
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A operação foi divulgada nesta terça-feira (26), em meio à expectativa no país pela criação de um imunizante "made in Italy" para conter a pandemia de Covid-19.
O contrato prevê a aquisição de 30% das ações da Reithera, que tem sede na província de Roma, pela agência pública Invitalia, após um aumento de capital na empresa.
O laboratório trabalha há quase um ano na vacina Grad-CoV2, desenvolvida em parceria com o Instituto Lazzaro Spallanzani, maior referência em doenças infecciosas na Itália.
A primeira fase dos ensaios clínicos em humanos já demonstrou a segurança do imunizante, que não provocou nenhum efeito adverso grave nos 100 voluntários testados, e a Reithera planeja concluir as etapas 2 e 3 até junho.
"Esse é um acordo importante para reduzir a dependência da Itália em um setor delicadíssimo para a tutela da saúde de nossos cidadãos", explicou o coordenador das ações do governo contra a pandemia, Domenico Arcuri.
A Invitalia já aprovou um financiamento de 81 milhões de euros, sendo 69,3 milhões para a pesquisa e o desenvolvimento da vacina e 11,7 milhões para a ampliação da fábrica da Reithera em Castel Romano, que terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano.
"A produção italiana vai reforçar a capacidade de resposta nacional à pandemia, acelerando o fim desta crise", reforçou Arcuri. A candidata Grad-CoV2 é de dose única e utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao organismo a proteína spike, que o Sars-CoV-2 usa para invadir as células humanas.
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