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Itália indica que vacinação anti-Covid reduz mortes em 95%

Profissionais de saúde preparam doses da vacina Pfizer-BioNTech em centro de inoculação em Nápoles, na Itália - Ciro De Luca/Reuters
Profissionais de saúde preparam doses da vacina Pfizer-BioNTech em centro de inoculação em Nápoles, na Itália Imagem: Ciro De Luca/Reuters

Da Ansa, em Milão

15/05/2021 14h17

Um estudo publicado pelo Ministério da Saúde da Itália em parceria com o Instituto Superior de Saúde (ISS) revelou neste sábado (15) que o risco de um paciente adulto ser hospitalizado ou morrer em decorrência da covid-19 cai em mais de 90% cinco semanas após o início do ciclo de vacinação.

A pesquisa é a primeira do tipo realizada por um país da União Europeia sobre o real impacto da imunização. Tem como referência 13,7 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose entre 27 de dezembro de 2020 --dia do início da campanha de vacinação na Itália-- e 3 de maio de 2021.

De acordo com o levantamento, o risco de infecção pelo Sars-CoV-2, hospitalização e morte diminuiu progressivamente já após as primeiras duas semanas.

A partir dos 35 dias do início do ciclo de vacinação, no entanto, há uma redução de 80% nas infecções, 90% nas internações e 95% nas mortes, tanto em homens quanto em mulheres e em pessoas de diferentes faixas etárias.

Os números ainda mostram que 95% das pessoas vacinadas com as doses Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, ou Moderna completaram o esquema de vacinação, recebendo duas doses nas datas indicadas pelo calendário, enquanto que para a vacina da AstraZeneca nenhuma das pessoas incluídas no estudo havia completado a imunização.

Até o momento, 26.682.630 doses de vacinas anti-covid já foram aplicadas desde o início da campanha na Itália, sendo que 8.370.461 pessoas já receberam as duas doses, o equivalente a 14,13% da população.

Segundo dados do governo, cerca de 3 milhões de doses das vacinas utilizadas chegarão na Itália durante a próxima semana.

Especificamente serão 2,1 milhões da Pfizer, 200 mil da Janssen, 500 mil da AstraZeneca e mais de 100 mil da Moderna.