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Vaticano 'fará o possível' para paz na Terra Santa, diz cardeal
ROMA, 18 MAI (ANSA) - O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou que o Vaticano "está empenhado em fazer todo o possível, fazer qualquer ação e tomar qualquer iniciativa" para que ocorra um cessar-fogo no conflito entre Israel e grupos palestinos.
Durante o lançamento de um livro nesta terça-feira (18) na Santa Sé, Parolin ressaltou a importância da "retomada das negociações diretas" para chegar à solução dos dois Estados, mas desconversou sobre os pedidos para que o papa Francisco seja o mediador.
"Me parece que da parte de um deles foi dito que não querem interferência. Então, o Papa como mediador no sentido técnico da palavra, talvez não, ao menos não me parecem que existam condições atualmente. Mas, certamente desenvolver qualquer ação e qualquer iniciativa de bom relacionamento ou de outro gênero que possa partir, sobretudo, para um cessar-fogo", disse ainda o representante da Santa Sé.
Diversos líderes internacionais, especialmente, do mundo árabe vem pedindo que o líder católico tenha uma ação efetiva para tentar finalizar o conflito. No entanto, nada foi emitido de maneira oficial.
Porém, a pressão internacional sobre Israel começa a fazer efeito - especialmente, depois do principal aliado, os Estados Unidos, defenderem um cessar-fogo. Nesta terça-feira, foi aberto um corredor comercial e humanitário em Kerem Shalom, onde é possível chegar ao sul da Faixa de Gaza.
Conforme a rádio pública israelense Kan, passaram pela rota cerca de 38 mil litros de combustível para a central elétrica de Gaza, que estava à beira da suspensão das atividades pela falta dele.
Mas, o governo de Benjamin Netanyahu continua a afirmar que está focando os ataques apenas "nos terroristas" e que a culpa dos "efeitos colaterais", ou seja, a morte de civis, deve ser atribuída ao Hamas e à Jihad Islâmica, que tem suas bases "entre a população civil".
Segundo o porta-voz militar, Hidai Zilberman, "foram mortos mais de 150 terroristas ativos", sendo que "mais de 120 eram do Hamas". Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza informou que já contabiliza 221 mortes, sendo 51 de crianças e 16 idosos.
Durante a madrugada, Israel continuou a atacar os longos túneis do Hamas, destruindo cerca de 15 quilômetros de estruturas subterrâneas em Gaza. Conforme os militares, foram disparados 90 foguetes da Faixa de Gaza durante o período. (ANSA).
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Durante o lançamento de um livro nesta terça-feira (18) na Santa Sé, Parolin ressaltou a importância da "retomada das negociações diretas" para chegar à solução dos dois Estados, mas desconversou sobre os pedidos para que o papa Francisco seja o mediador.
"Me parece que da parte de um deles foi dito que não querem interferência. Então, o Papa como mediador no sentido técnico da palavra, talvez não, ao menos não me parecem que existam condições atualmente. Mas, certamente desenvolver qualquer ação e qualquer iniciativa de bom relacionamento ou de outro gênero que possa partir, sobretudo, para um cessar-fogo", disse ainda o representante da Santa Sé.
Diversos líderes internacionais, especialmente, do mundo árabe vem pedindo que o líder católico tenha uma ação efetiva para tentar finalizar o conflito. No entanto, nada foi emitido de maneira oficial.
Porém, a pressão internacional sobre Israel começa a fazer efeito - especialmente, depois do principal aliado, os Estados Unidos, defenderem um cessar-fogo. Nesta terça-feira, foi aberto um corredor comercial e humanitário em Kerem Shalom, onde é possível chegar ao sul da Faixa de Gaza.
Conforme a rádio pública israelense Kan, passaram pela rota cerca de 38 mil litros de combustível para a central elétrica de Gaza, que estava à beira da suspensão das atividades pela falta dele.
Mas, o governo de Benjamin Netanyahu continua a afirmar que está focando os ataques apenas "nos terroristas" e que a culpa dos "efeitos colaterais", ou seja, a morte de civis, deve ser atribuída ao Hamas e à Jihad Islâmica, que tem suas bases "entre a população civil".
Segundo o porta-voz militar, Hidai Zilberman, "foram mortos mais de 150 terroristas ativos", sendo que "mais de 120 eram do Hamas". Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza informou que já contabiliza 221 mortes, sendo 51 de crianças e 16 idosos.
Durante a madrugada, Israel continuou a atacar os longos túneis do Hamas, destruindo cerca de 15 quilômetros de estruturas subterrâneas em Gaza. Conforme os militares, foram disparados 90 foguetes da Faixa de Gaza durante o período. (ANSA).
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