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Polícia prende suspeitos de linchamento de italiano em Honduras
ROMA, 10 JUL (ANSA) - A polícia de Honduras prendeu cinco homens suspeitos de participação no linchamento do italiano Giorgio Scanu, morto a golpes de paus, pedras e facões na última quinta-feira (8), após ter sido acusado de assassinar um indigente.
Segundo a emissora hondurenha HCH, Elmer Gómez, Isac Ismael Moreno, Carlos Roberto Maldonado, Óscar Iván Erazo e Cristian Paúl Merlo foram levados à penitenciária de Choluteca, vizinha a Santa Ana de Yusguare, local do linchamento.
Os suspeitos têm entre 19 e 55 anos de idade. Já de acordo com o jornal El Heraldo, foram emitidas ordens de prisão contra outros quatro indivíduos: Marvin Méndez Aguilera, Erwin Méndez Erazo, Hernán Pineda Umanzor e Saúl Guillén Betancourt.
Scanu era acusado por moradores de Yusguare de matar Juan de Dios Flores, indigente septuagenário que teria danificado o jardim de sua propriedade. Segundo a polícia hondurenha, "uma multidão enfurecida de cerca de 600 pessoas armadas" invadiu a casa do italiano para se vingar.
O massacre teria ocorrido logo após o sepultamento de Flores, com a multidão saindo diretamente do cemitério para a residência de Scanu. Um dos suspeitos detidos, Elmer Gómez, era sobrinho do indigente.
Em entrevista ao jornal El Heraldo, Jorge Méndez, pai de Elmer e irmão de Flores, disse que "não há culpados" no massacre do italiano porque "foi o povo quem se levantou". "Dizem que ele agrediu meu irmão por causa de uma plantinha, se ele tivesse falado com a família, eu teria pagado pelas plantinhas", afirmou.
Originário da Sardenha, Scanu tinha 66 anos e vivia desde a década de 1990 em Honduras, onde tinha uma esposa e dois filhos.
(ANSA).
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Segundo a emissora hondurenha HCH, Elmer Gómez, Isac Ismael Moreno, Carlos Roberto Maldonado, Óscar Iván Erazo e Cristian Paúl Merlo foram levados à penitenciária de Choluteca, vizinha a Santa Ana de Yusguare, local do linchamento.
Os suspeitos têm entre 19 e 55 anos de idade. Já de acordo com o jornal El Heraldo, foram emitidas ordens de prisão contra outros quatro indivíduos: Marvin Méndez Aguilera, Erwin Méndez Erazo, Hernán Pineda Umanzor e Saúl Guillén Betancourt.
Scanu era acusado por moradores de Yusguare de matar Juan de Dios Flores, indigente septuagenário que teria danificado o jardim de sua propriedade. Segundo a polícia hondurenha, "uma multidão enfurecida de cerca de 600 pessoas armadas" invadiu a casa do italiano para se vingar.
O massacre teria ocorrido logo após o sepultamento de Flores, com a multidão saindo diretamente do cemitério para a residência de Scanu. Um dos suspeitos detidos, Elmer Gómez, era sobrinho do indigente.
Em entrevista ao jornal El Heraldo, Jorge Méndez, pai de Elmer e irmão de Flores, disse que "não há culpados" no massacre do italiano porque "foi o povo quem se levantou". "Dizem que ele agrediu meu irmão por causa de uma plantinha, se ele tivesse falado com a família, eu teria pagado pelas plantinhas", afirmou.
Originário da Sardenha, Scanu tinha 66 anos e vivia desde a década de 1990 em Honduras, onde tinha uma esposa e dois filhos.
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