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México sediará negociação entre governo e oposição da Venezuela
ROMA, 5 AGO (ANSA) - O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, confirmou que o México vai sediar as negociações entre governo e oposição para o fim da crise política na Venezuela, informou o jornal local "El Financiero" nesta quinta-feira (5).
O primeiro encontro entre os representantes do presidente Nicolás Maduro e dos grupos opositores deve ocorrer no próximo dia 13 de agosto e ocorrerá na Cidade do México. A meta será firmar um memorando de entendimento para tentar solucionar a crise.
"O ministro dos Assuntos Exteriores acabou de me informar que, sob sugestão da Noruega, se propõe que o México seja a sede para conduzir essas negociações. E nós aceitamos porque o que buscamos é que haja diálogo e acordos entre as partes. Esperamos que se chegue a um acordo", disse López Obrador durante uma coletiva de imprensa local.
O mandatário ainda ressaltou que seu país ajudará a encontrar uma solução, mas não daria mais detalhes. No entanto, o mexicano relatou que a meta é fechar um acordo já para as eleições regionais marcadas para novembro deste ano.
Apesar dos nomes de quem negociará os termos ainda não estarem confirmados, a mídia mexicana aponta que, pelo lado de Maduro, estarão presentes o líder da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, e o governador do estado de Miranda, Héctor Rodríguez, e pelo lado da oposição será enviado o ex-parlamentar e ex-prefeito de Baruta Gerardo Blyde e mais um representante de um dos principais partidos contrários ao governo.
Recentemente, no fim de junho, uma nota conjunta assinada por Estados Unidos, União Europeia e Canadá afirmou que os governos desses países estavam "abertos" para remover as sanções contra a Venezuela por conta dos "avanços" que vem sendo realizados nos últimos meses.
O principal deles foi a liberação de parte dos partidos da oposição para a disputa eleitoral de novembro, atenuando as denúncias de que Maduro estava impedindo os seus opositores de concorrerem a cargos em todas as esferas políticas livremente.
Esse é o maior momento de negociação desde que o presidente fechou a Assembleia Geral, que era controlada pela oposição, em 2017. No entanto, outras tentativas de levar a crise política ao fim já falharam ao longo dos últimos anos. (ANSA).
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O primeiro encontro entre os representantes do presidente Nicolás Maduro e dos grupos opositores deve ocorrer no próximo dia 13 de agosto e ocorrerá na Cidade do México. A meta será firmar um memorando de entendimento para tentar solucionar a crise.
"O ministro dos Assuntos Exteriores acabou de me informar que, sob sugestão da Noruega, se propõe que o México seja a sede para conduzir essas negociações. E nós aceitamos porque o que buscamos é que haja diálogo e acordos entre as partes. Esperamos que se chegue a um acordo", disse López Obrador durante uma coletiva de imprensa local.
O mandatário ainda ressaltou que seu país ajudará a encontrar uma solução, mas não daria mais detalhes. No entanto, o mexicano relatou que a meta é fechar um acordo já para as eleições regionais marcadas para novembro deste ano.
Apesar dos nomes de quem negociará os termos ainda não estarem confirmados, a mídia mexicana aponta que, pelo lado de Maduro, estarão presentes o líder da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, e o governador do estado de Miranda, Héctor Rodríguez, e pelo lado da oposição será enviado o ex-parlamentar e ex-prefeito de Baruta Gerardo Blyde e mais um representante de um dos principais partidos contrários ao governo.
Recentemente, no fim de junho, uma nota conjunta assinada por Estados Unidos, União Europeia e Canadá afirmou que os governos desses países estavam "abertos" para remover as sanções contra a Venezuela por conta dos "avanços" que vem sendo realizados nos últimos meses.
O principal deles foi a liberação de parte dos partidos da oposição para a disputa eleitoral de novembro, atenuando as denúncias de que Maduro estava impedindo os seus opositores de concorrerem a cargos em todas as esferas políticas livremente.
Esse é o maior momento de negociação desde que o presidente fechou a Assembleia Geral, que era controlada pela oposição, em 2017. No entanto, outras tentativas de levar a crise política ao fim já falharam ao longo dos últimos anos. (ANSA).
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