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UE vai avaliar críticas da Itália a 'prosecco' croata
ROMA, 17 SET (ANSA) - Após uma série de protestos da Itália, o comissário europeu para Agricultura, Janusz Wojciechowski, afirmou que a União Europeia ainda não deu o selo de indicação geográfica protegida (IGP) para o vinho espumante croata Prosek.
Os italianos afirmam que a bebida é uma cópia do Prosecco e que o reconhecimento era algo "absurdo". A princípio, o espumante deveria ter recebido o selo dia 14 de setembro, mas a decisão ainda não foi publicada na Gazeta Oficial do bloco.
"Nós não autorizamos ainda o Prosek. Nós esperaremos as observações de vocês porque para nós é fundamental proteger as indicações geográficas", disse Wojciechowski em um encontro com assessores da área em uma reunião do G20 em Florença.
Conforme o comissário, o ministro das Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da Itália, Stefano Patuanelli, fez um pedido para que o caso fosse analisado com cautela.
"A Comissão Europeia fez muitas análises jurídicas das quais não apareceu motivo para rejeitar o pedido croata, e porque o Prosecco e o Prosek foram reconhecidos como produtos diferentes.
Todavia, hoje escutei muitas considerações por parte da Itália, do ministro Patuanelli e das regiões. A questão do Prosecco é muito específica e séria e levarei muito a sério as objeções da Itália", pontuou o representante europeu.
Entre os diversos argumentos italianos, está o fato de uma decisão da Corte de Justiça já ter barrado a certificação do champanillo espanhol por considerar que ele era muito semelhante ao Champagne da França. Além disso, eles argumentam que o selo IGP no Prosek pode levar o consumidor "ao engano" na compra.
(ANSA).
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Os italianos afirmam que a bebida é uma cópia do Prosecco e que o reconhecimento era algo "absurdo". A princípio, o espumante deveria ter recebido o selo dia 14 de setembro, mas a decisão ainda não foi publicada na Gazeta Oficial do bloco.
"Nós não autorizamos ainda o Prosek. Nós esperaremos as observações de vocês porque para nós é fundamental proteger as indicações geográficas", disse Wojciechowski em um encontro com assessores da área em uma reunião do G20 em Florença.
Conforme o comissário, o ministro das Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da Itália, Stefano Patuanelli, fez um pedido para que o caso fosse analisado com cautela.
"A Comissão Europeia fez muitas análises jurídicas das quais não apareceu motivo para rejeitar o pedido croata, e porque o Prosecco e o Prosek foram reconhecidos como produtos diferentes.
Todavia, hoje escutei muitas considerações por parte da Itália, do ministro Patuanelli e das regiões. A questão do Prosecco é muito específica e séria e levarei muito a sério as objeções da Itália", pontuou o representante europeu.
Entre os diversos argumentos italianos, está o fato de uma decisão da Corte de Justiça já ter barrado a certificação do champanillo espanhol por considerar que ele era muito semelhante ao Champagne da França. Além disso, eles argumentam que o selo IGP no Prosek pode levar o consumidor "ao engano" na compra.
(ANSA).
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