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Vaticano marca para dia 17 audiência do cardeal Angelo Becciu
CIDADE DO VATICANO, 1 MAR (ANSA) - O Tribunal de Justiça do Vaticano rejeitou todos os recursos de apelação da defesa no processo sobre a gestão dos fundos da Santa Sé nesta terça-feira (1º) e decidiu que o julgamento deve seguir adiante.
Depois da leitura da ordem do dia, os juízes marcaram a próxima audiência para o dia 17 de março, em data que também contará com o interrogatório do cardeal Angelo Becciu, ex-"número 2" da Secretaria de Estado na época do escândalo.
Segundo os magistrados, além do caso que envolve a compra de um prédio de luxo em Londres com fundos do Óbolo de São Pedro, órgão de caridade da Igreja Católica, Becciu também será interrogado por um suposto desvio de fundos de outro caso recentemente revelado, de que o cardeal teria desviado dinheiro para parentes e amigos em envios para a Cooperativa Spes da diocese de Ozieri.
Após a decisão, o religioso comemorou que a data do interrogatório foi marcada. "Finalmente, chegou a hora de dizer a verdade. Bem, vai iniciar o debate e assim, eu esperava isso há sete meses", disse o religioso, que foi "forçado" a se aposentar dos cargos após o escândalo estourar.
Os supostos ilícitos cometidos na Secretaria do Vaticano, que envolve também outros personagens, teriam causado um rombo de 217 milhões de euros nos cofres da Santa Sé.
"Muitas das questões levantadas parecem uma tentativa de instrumentalizar o momento de exceção para lançar sinais e distorcer a atenção do mérito dos fatos. Queremos enfrentar a defesa sobre o desvio de fundos, mas parece que há uma tentativa de não enfrentar o mérito da questão", disse o promotor-adjunto de justiça, Alessandro Diddi. (ANSA).
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Depois da leitura da ordem do dia, os juízes marcaram a próxima audiência para o dia 17 de março, em data que também contará com o interrogatório do cardeal Angelo Becciu, ex-"número 2" da Secretaria de Estado na época do escândalo.
Segundo os magistrados, além do caso que envolve a compra de um prédio de luxo em Londres com fundos do Óbolo de São Pedro, órgão de caridade da Igreja Católica, Becciu também será interrogado por um suposto desvio de fundos de outro caso recentemente revelado, de que o cardeal teria desviado dinheiro para parentes e amigos em envios para a Cooperativa Spes da diocese de Ozieri.
Após a decisão, o religioso comemorou que a data do interrogatório foi marcada. "Finalmente, chegou a hora de dizer a verdade. Bem, vai iniciar o debate e assim, eu esperava isso há sete meses", disse o religioso, que foi "forçado" a se aposentar dos cargos após o escândalo estourar.
Os supostos ilícitos cometidos na Secretaria do Vaticano, que envolve também outros personagens, teriam causado um rombo de 217 milhões de euros nos cofres da Santa Sé.
"Muitas das questões levantadas parecem uma tentativa de instrumentalizar o momento de exceção para lançar sinais e distorcer a atenção do mérito dos fatos. Queremos enfrentar a defesa sobre o desvio de fundos, mas parece que há uma tentativa de não enfrentar o mérito da questão", disse o promotor-adjunto de justiça, Alessandro Diddi. (ANSA).
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