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Líder da UE celebra acordo histórico por gás com Egito e Israel
CAIRO, 15 JUN (ANSA) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, celebrou nesta quarta-feira (15) o memorando de entendimento (MoU) firmado entre Egito e Israel para fornecimento de gás para o bloco europeu e chamou o acordo de "histórico".
Com o pacto, os israelenses poderão exportar o produto para a UE por meio da infraestrutura egípcia. A líder europeia está no Cairo para reuniões com autoridades nacionais e participou da cerimônia de assinatura realizada na atual capital do Egito. Segundo a representante, "estamos construindo uma infraestrutura que também servirá para o transporte da energia limpa do amanhã", referindo-se ao hidrogênio. "Conhecemos a enorme riqueza e as oportunidades que existem em fontes de energia no leste do Mediterrâneo", pontuou ainda.
Citando a guerra da Ucrânia, a europeia ressaltou que ambos os países são "fornecedores confiáveis" e que o bloco está "mudando completamente o nosso fornecimento de energia, afastando-se dos combustíveis fósseis russos e andando para outros fornecedores confiáveis".
Desde que o conflito foi iniciado pela Rússia, em 24 de fevereiro, os europeus vêm fechando ou ampliando acordos para o fornecimento de gás e petróleo com países africanos e do Oriente Médio para tentar diminuir sua dependência de Moscou - que chega a 40% em alguns Estados-membros.
Por sua vez, ministro do Petróleo egípcio, Tarek El-Mola, afirmou que o memorando "trata-se de uma pedra angular na colaboração entre Egito, Israel e União Europeia". Já a ministra de Energia israelense, Karine Elharrar, destacou que o pacto "está abrindo uma nova estrada em parcerias, solidariedade e estabilidade".
No entanto, não foram dados detalhes sobre o acordo, nem a quantidade de gás que será enviada para os europeus.
A assinatura ocorreu no âmbito do Fórum do Gás do Mediterrâneo Oriental, uma organização que surgiu para otimizar os recursos no mercado regional do produto, cortar custos de infraestrutura, oferecer preços mais competitivos e melhorar as relações comerciais. Fizeram parte do encontro os representantes do Chipre, Egito, França, Grécia, Israel, Itália, Jordânia e Palestina. (ANSA).
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Com o pacto, os israelenses poderão exportar o produto para a UE por meio da infraestrutura egípcia. A líder europeia está no Cairo para reuniões com autoridades nacionais e participou da cerimônia de assinatura realizada na atual capital do Egito. Segundo a representante, "estamos construindo uma infraestrutura que também servirá para o transporte da energia limpa do amanhã", referindo-se ao hidrogênio. "Conhecemos a enorme riqueza e as oportunidades que existem em fontes de energia no leste do Mediterrâneo", pontuou ainda.
Citando a guerra da Ucrânia, a europeia ressaltou que ambos os países são "fornecedores confiáveis" e que o bloco está "mudando completamente o nosso fornecimento de energia, afastando-se dos combustíveis fósseis russos e andando para outros fornecedores confiáveis".
Desde que o conflito foi iniciado pela Rússia, em 24 de fevereiro, os europeus vêm fechando ou ampliando acordos para o fornecimento de gás e petróleo com países africanos e do Oriente Médio para tentar diminuir sua dependência de Moscou - que chega a 40% em alguns Estados-membros.
Por sua vez, ministro do Petróleo egípcio, Tarek El-Mola, afirmou que o memorando "trata-se de uma pedra angular na colaboração entre Egito, Israel e União Europeia". Já a ministra de Energia israelense, Karine Elharrar, destacou que o pacto "está abrindo uma nova estrada em parcerias, solidariedade e estabilidade".
No entanto, não foram dados detalhes sobre o acordo, nem a quantidade de gás que será enviada para os europeus.
A assinatura ocorreu no âmbito do Fórum do Gás do Mediterrâneo Oriental, uma organização que surgiu para otimizar os recursos no mercado regional do produto, cortar custos de infraestrutura, oferecer preços mais competitivos e melhorar as relações comerciais. Fizeram parte do encontro os representantes do Chipre, Egito, França, Grécia, Israel, Itália, Jordânia e Palestina. (ANSA).
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