Itália anuncia libertação de jovem presa no Irã
ROMA, 10 NOV (ANSA) - Após um intenso trabalho diplomático, a italiana Alessia Piperno, 30 anos, foi libertada de um presídio no Irã nesta quinta-feira (10), informa a premiê do país, Giorgia Meloni. Ainda conforme a chefe do Executivo, os trabalhos para o retorno da jovem serão rápidos.
O anúncio à imprensa foi realizado durante a coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, que está em Roma para sua primeira visita formal à premiê.
"O secretário-geral Stoltenberg que me perdoe, mas vou fazer uma coisa fora do ritual. Como vocês souberam há pouco, Alessia Piperno está voltando para casa. Quero agradecer aos nossos serviços de Inteligência, ao subsecretário [da Presidência do Conselho, Alfredo] Mantovano e ao Ministério das Relações Exteriores pelo trabalho extraordinário e silencioso para trazer essa jovem de volta para casa", ressaltou ainda.
A prisão de Piperno no dia do seu aniversário, em 28 de setembro, havia sido anunciada pelos familiares no início de outubro. Desde então, ainda no governo do premiê Mario Draghi, Roma começou a negociar a libertação da italiana.
Na nota assinada pela premiê e divulgada pelo Palácio Chigi, há ainda o agradecimento para "todos aqueles" que contribuíram para que "Alessia abrace novamente seus familiares". Meloni informou que telefonou para os pais da jovem pouco antes do anúncio público.
Até o momento, o motivo da detenção da italiana é desconhecido. Porém, a prisão ocorreu ao mesmo tempo em que o Irã registrava intensos protestos por mais direitos das mulheres após a jovem Mahsa Amini, 22 anos, ter sido morta sob custódia policial por não usar corretamente o véu islâmico.
Piperno, que tem um blog de viagens, estava fazendo um roteiro pelo Irã e incluiu a província do Curdistão na rota, uma área de bastante oposição ao governo de Teerã. Ela chegou a expressar apoio às mulheres que lutavam por mais direitos, mas dizia ter medo de ser envolvida nas manifestações - que estavam sendo duramente reprimidas.
O governo iraniano, por sua vez, não informou o motivo da prisão, mas publicou um comunicado em que pedia que os estrangeiros que iam fazer turismo por lá "respeitassem as leis". (ANSA).
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O anúncio à imprensa foi realizado durante a coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, que está em Roma para sua primeira visita formal à premiê.
"O secretário-geral Stoltenberg que me perdoe, mas vou fazer uma coisa fora do ritual. Como vocês souberam há pouco, Alessia Piperno está voltando para casa. Quero agradecer aos nossos serviços de Inteligência, ao subsecretário [da Presidência do Conselho, Alfredo] Mantovano e ao Ministério das Relações Exteriores pelo trabalho extraordinário e silencioso para trazer essa jovem de volta para casa", ressaltou ainda.
A prisão de Piperno no dia do seu aniversário, em 28 de setembro, havia sido anunciada pelos familiares no início de outubro. Desde então, ainda no governo do premiê Mario Draghi, Roma começou a negociar a libertação da italiana.
Na nota assinada pela premiê e divulgada pelo Palácio Chigi, há ainda o agradecimento para "todos aqueles" que contribuíram para que "Alessia abrace novamente seus familiares". Meloni informou que telefonou para os pais da jovem pouco antes do anúncio público.
Até o momento, o motivo da detenção da italiana é desconhecido. Porém, a prisão ocorreu ao mesmo tempo em que o Irã registrava intensos protestos por mais direitos das mulheres após a jovem Mahsa Amini, 22 anos, ter sido morta sob custódia policial por não usar corretamente o véu islâmico.
Piperno, que tem um blog de viagens, estava fazendo um roteiro pelo Irã e incluiu a província do Curdistão na rota, uma área de bastante oposição ao governo de Teerã. Ela chegou a expressar apoio às mulheres que lutavam por mais direitos, mas dizia ter medo de ser envolvida nas manifestações - que estavam sendo duramente reprimidas.
O governo iraniano, por sua vez, não informou o motivo da prisão, mas publicou um comunicado em que pedia que os estrangeiros que iam fazer turismo por lá "respeitassem as leis". (ANSA).
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