Chanceler italiano elogia UE e reforça compromisso com Ucrânia
ROMA, 21 DEZ (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que a União Europeia é a "estrela Polar" do país e reforçou o compromisso de Roma com a Ucrânia durante a 15ª Conferência dos Embaixadores, realizada nesta quarta-feira (21) em Roma.
"A Europa representa uma estrela Polar para as nossas escolhas políticas. Representa o nosso futuro e as melhores oportunidades para proteger os cidadãos italianos. O objetivo é ter uma presença mais forte da Itália na Europa e, por isso, decidimos aumentar o nosso número de representantes em Bruxelas", ressaltou o italiano no encontro anual com seus homólogos.
Pelo Twitter, após seu discurso, Tajani ainda agradeceu a presença da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, durante o encontro em Roma, chamando-a de "verdadeira amiga do nosso país".
Ao abordar questões internacionais, o ministro ressaltou que o apoio à Ucrânia é uma das prioridades da política externa italiana, também no que diz respeito ao apoio militar para "defender o direito internacional e a independência do país, mas sempre com o objetivo de atingir a paz". Tajani confirmou que Roma continuará a ajudar Kiev na fase de "reconstrução".
O chanceler disse que o governo está "trabalhando para um cessar-fogo e para que se possa sentar à mesma mesa".
"Mas, para fazer isso precisamos obter da Rússia o fim dos ataques nas redes de infraestrutura. Uma outras iniciativa positiva da Rússia seria a de mudar sua posição em Zaporizhzhia", pontuou referindo-se à maior central nuclear da Europa que está sob controle militar russo.
Segundo Tajani, nesse sentido, "China, Estados Unidos, Turquia e também o Vaticano podem dar passos importantes para convencer [Vladimir] Putin a parar". Porém, ressaltou que os "ataques para atingir a população civil não são a melhor maneira de proceder no conflito".
Durante sua fala, o atual ministro lembrou do embaixador Luca Attanasio e do policial Vittorio Iacovacci, ambos assassinados em uma emboscada na República Democrática do Congo em 22 de fevereiro de 2021.
Lembrando que Iacovacci recebeu uma medalha póstuma para tentar salvar a vida do diplomata, Tajani afirmou que o trabalho diplomático "não é fácil" e que Attanasio "morreu pela pátria".
Ele ainda anunciou que a escada do Palácio da Farnesina, sede do Ministério das Relações Exteriores, será batizada com o nome do embaixador.
"Prestar homenagem aos que morreram é uma maneira de fixar na memória o sacrifício feito no interesse superior da pátria. E, por meio da lembrança do carabineiro Iacovacci, quero agradecer a todos os policiais italianos que garantem a segurança das embaixadas e no interior da Farnesina", pontuou.
Líbia - Tajani dedicou boa parte de seu discurso à Líbia, país que já foi colônia italiana e vive uma profunda crise política, social e econômica desde a queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011.
"Estaremos fortemente empenhados na área do Mediterrâneo. A Itália é ligada não só geograficamente, mas historicamente a essa área. Há grande preocupação e estamos trabalhando intensamente em nível diplomático sobre a questão líbia, e trabalhamos intensamente com todos os países do norte da África e Subsaariana porque consideramos prioritário", disse aos presentes.
A Líbia é uma das principais portas de saída de barcos com migrantes para a Itália e Tajani ressaltou que a parceria com os africanos é apara "resolver a questão migratória".
"Queremos que se conclua a longa travessia da Líbia para a estabilidade, não só naquele país, mas em todo o norte da África, também para reduzir os fluxos migratórios. E nós damos apoio ao enviado da ONU que está trabalhando bem. Depois, vamos ver quando será o momento para ir até lá", acrescentou. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A Europa representa uma estrela Polar para as nossas escolhas políticas. Representa o nosso futuro e as melhores oportunidades para proteger os cidadãos italianos. O objetivo é ter uma presença mais forte da Itália na Europa e, por isso, decidimos aumentar o nosso número de representantes em Bruxelas", ressaltou o italiano no encontro anual com seus homólogos.
Pelo Twitter, após seu discurso, Tajani ainda agradeceu a presença da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, durante o encontro em Roma, chamando-a de "verdadeira amiga do nosso país".
Ao abordar questões internacionais, o ministro ressaltou que o apoio à Ucrânia é uma das prioridades da política externa italiana, também no que diz respeito ao apoio militar para "defender o direito internacional e a independência do país, mas sempre com o objetivo de atingir a paz". Tajani confirmou que Roma continuará a ajudar Kiev na fase de "reconstrução".
O chanceler disse que o governo está "trabalhando para um cessar-fogo e para que se possa sentar à mesma mesa".
"Mas, para fazer isso precisamos obter da Rússia o fim dos ataques nas redes de infraestrutura. Uma outras iniciativa positiva da Rússia seria a de mudar sua posição em Zaporizhzhia", pontuou referindo-se à maior central nuclear da Europa que está sob controle militar russo.
Segundo Tajani, nesse sentido, "China, Estados Unidos, Turquia e também o Vaticano podem dar passos importantes para convencer [Vladimir] Putin a parar". Porém, ressaltou que os "ataques para atingir a população civil não são a melhor maneira de proceder no conflito".
Durante sua fala, o atual ministro lembrou do embaixador Luca Attanasio e do policial Vittorio Iacovacci, ambos assassinados em uma emboscada na República Democrática do Congo em 22 de fevereiro de 2021.
Lembrando que Iacovacci recebeu uma medalha póstuma para tentar salvar a vida do diplomata, Tajani afirmou que o trabalho diplomático "não é fácil" e que Attanasio "morreu pela pátria".
Ele ainda anunciou que a escada do Palácio da Farnesina, sede do Ministério das Relações Exteriores, será batizada com o nome do embaixador.
"Prestar homenagem aos que morreram é uma maneira de fixar na memória o sacrifício feito no interesse superior da pátria. E, por meio da lembrança do carabineiro Iacovacci, quero agradecer a todos os policiais italianos que garantem a segurança das embaixadas e no interior da Farnesina", pontuou.
Líbia - Tajani dedicou boa parte de seu discurso à Líbia, país que já foi colônia italiana e vive uma profunda crise política, social e econômica desde a queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011.
"Estaremos fortemente empenhados na área do Mediterrâneo. A Itália é ligada não só geograficamente, mas historicamente a essa área. Há grande preocupação e estamos trabalhando intensamente em nível diplomático sobre a questão líbia, e trabalhamos intensamente com todos os países do norte da África e Subsaariana porque consideramos prioritário", disse aos presentes.
A Líbia é uma das principais portas de saída de barcos com migrantes para a Itália e Tajani ressaltou que a parceria com os africanos é apara "resolver a questão migratória".
"Queremos que se conclua a longa travessia da Líbia para a estabilidade, não só naquele país, mas em todo o norte da África, também para reduzir os fluxos migratórios. E nós damos apoio ao enviado da ONU que está trabalhando bem. Depois, vamos ver quando será o momento para ir até lá", acrescentou. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.