Papa reafirma desejo de visitar Kiev e Moscou
VATICANO, 11 MAR (ANSA) - O papa Francisco reafirmou que está disposto a visitar Kiev, mas desde que também tenha a possibilidade de viajar a Moscou para negociar a paz entre Ucrânia e Rússia.
A declaração foi dada em entrevista ao jornal argentino La Nación por ocasião do aniversário de 10 anos de pontificado de Jorge Bergoglio, que será celebrado na próxima segunda-feira (13).
"Eu estou disposto a ir a Kiev. Quero ir a Kiev, mas com a condição de ir a Moscou. Vou aos dois lugares ou não vou a nenhum", disse Francisco, acrescentando que "não é impossível" viajar à Rússia.
"Esperamos poder fazê-lo. Atenção, não há nenhuma promessa, nada. Eu não fechei essa porta", declarou o Papa. Ao ser questionado se o presidente russo, Vladimir Putin, mantém a porta fechada, o pontífice respondeu: "Vai que ele se distrai e a abre, não sei".
Bergoglio também voltou a definir Putin como uma pessoa "culta", mas destacou que isso não tem a ver com moral.
"Ele me visitou três vezes como chefe de Estado, e pude ter uma conversa de alto nível com ele. É culto. Falamos de literatura uma vez. Um homem que não fala apenas russo, fala alemão perfeitamente, fala inglês. É culto. Cultura é algo que se adquire, não é uma característica moral. São duas coisas diferentes", ressaltou.
Essa não é a primeira vez que Francisco diz que gostaria de viajar a Kiev e Moscou, mas o Kremlin ainda não mostrou abertura para receber o líder da Igreja Católica. (ANSA).
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A declaração foi dada em entrevista ao jornal argentino La Nación por ocasião do aniversário de 10 anos de pontificado de Jorge Bergoglio, que será celebrado na próxima segunda-feira (13).
"Eu estou disposto a ir a Kiev. Quero ir a Kiev, mas com a condição de ir a Moscou. Vou aos dois lugares ou não vou a nenhum", disse Francisco, acrescentando que "não é impossível" viajar à Rússia.
"Esperamos poder fazê-lo. Atenção, não há nenhuma promessa, nada. Eu não fechei essa porta", declarou o Papa. Ao ser questionado se o presidente russo, Vladimir Putin, mantém a porta fechada, o pontífice respondeu: "Vai que ele se distrai e a abre, não sei".
Bergoglio também voltou a definir Putin como uma pessoa "culta", mas destacou que isso não tem a ver com moral.
"Ele me visitou três vezes como chefe de Estado, e pude ter uma conversa de alto nível com ele. É culto. Falamos de literatura uma vez. Um homem que não fala apenas russo, fala alemão perfeitamente, fala inglês. É culto. Cultura é algo que se adquire, não é uma característica moral. São duas coisas diferentes", ressaltou.
Essa não é a primeira vez que Francisco diz que gostaria de viajar a Kiev e Moscou, mas o Kremlin ainda não mostrou abertura para receber o líder da Igreja Católica. (ANSA).
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