Lula diz que Putin não será preso se vier ao Brasil para G20

SÃO PAULO, 10 SET (ANSA) - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que seu homólogo russo, Vladimir Putin, poderá participar da próxima cúpula de líderes do G20, que será no Brasil, sem correr risco de ser preso.   

Acusado de crimes de guerra, Putin decidiu não participar da encontro em Nova Délhi, na Índia, mesmo que a Rússia seja integrante do grupo.   

"A gente gosta de tratar bem as pessoas. Então, acredito que o Putin pode ir facilmente ao Brasil. Eu posso te dizer que, se eu sou o presidente do Brasil e se ele vem para o Brasil, não tem porque ele ser preso", disse o petista em entrevista ao canal indiano Firstpost.   

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra o líder russo em março. O Brasil, signatário do tratado que criou o tribunal, deveria cumprir as ordens da corte.   

Lula também garantiu que o Brasil "é 100% contra a invasão da integridade territorial de qualquer país".   

Encontros de Lula com Emmanuel Macron e Mohammed bin Salman - O petista teve agendas bilaterais com o presidente da França, Emmanuel Macron, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.   

Lula e Macron concordaram em reeditar em um futuro próximo uma parceria cultural, que levaria pessoas da cultura brasileira ao país europeu e representantes do cenário artístico da França para apresentações em território brasileiro.   

Os dois líderes também conversaram sobre uma possível colaboração em áreas como defesa e meio ambiente. Lula ainda convidou Macron a fazer sua primeira visita oficial ao Brasil.   

Já na conversa com o herdeiro saudita, os representantes da nação da península arábica indicaram que pretendem ampliar os investimentos no Brasil, principalmente nas áreas de petróleo e gás e fontes verdes.   

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"Segundo o presidente, o crescimento dos investimentos sauditas no Brasil é bem-vindo e pode ser importante no processo de transição para uma economia mais sustentável, com destaque para setores de alta tecnologia, como o desenvolvimento de motores híbridos e também em hidrogênio verde", explicou o Palácio do Planalto, em nota. (ANSA).   

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