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Elon Musk é investigado após questionar por que Biden não sofreu atentados

Serviço Secreto dos EUA quer determinar se Musk representa uma ameaça ao presidente e sua vice Imagem: David Swanson/Reuters

20/09/2024 11h52Atualizada em 20/09/2024 12h18

O Serviço Secreto dos Estados Unidos abriu uma investigação contra Elon Musk após o bilionário publicar e deletar um comentário no qual ele questionava por qual motivo o presidente norte-americano, Joe Biden, e sua vice-presidente, Kamala Harris, não sofreram nenhuma tentativa de assassinato, diferente do republicano Donald Trump.

Segundo a Bloomberg, a autoridade norte-americana está tentando determinar se Musk representa uma ameaça iminente a um de seus protegidos, no caso, os atuais presidente da República dos Estados Unidos e sua vice.

Ameaçar os chefes de Estado é crime no país, podendo resultar em multa ou até cinco anos de prisão.

"Por uma questão de política, não comentamos tais assuntos, mas podemos dizer que investigamos todas as ameaças relacionadas aos nossos protegidos", afirmou Nate Herring, porta-voz do Serviço Secreto.

No início da semana, Musk postou a mensagem logo após uma segunda aparente tentativa de assassinato contra Trump, atual candidato republicano, mas a apagou em meio a muita polêmica.

Inclusive, a Casa Branca criticou a publicação do dono do X, dizendo que foi "irresponsável" por ter "brincado" e "encorajado" a violência. "A violência não deve ser apenas condenada, ela nunca deve ser encorajada. Essa retórica é irresponsável", afirmou a nota.

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