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Zoológico alemão mata leão após fuga

29/09/2016 18h26

Em Leipzig, dois leões fogem de jaula e um deles é sacrificado, após tranquilizantes não terem surtido efeito. Zoológico investiga como ocorreu a fuga. Animais viviam no local há um mês e meio.Um leão foi morto a tiros no zoológico de Leipzig, no leste da Alemanha, nesta quinta-feira (29/09), após ter fugido da jaula junto com outro animal. Funcionários do local tentaram imobilizá-lo, mas os tranquilizantes não surtiram efeito. O leão foi sacrificado quando furou o bloqueio de segurança."Foi um desfecho muito triste, mas não tivemos escolha. Trata-se da segurança de pessoas", afirmou o diretor do zoológico Jörg Junhold.Os dois leões, Majo e Motshegetsi, escaparam da jaula no início da manhã, quando o zoológico ainda estava fechado. A administração do local ainda não sabe com os animais conseguiram fugir do espaço construído há quinze anos. A área conhecida como Savana dos Leões era considerada segura.Depois da fuga, os leões se esconderam num matagal dentro da área do zoológico. Eles foram encontrados assustados pelos funcionários. Cerca de 40 pessoas trabalharam na operação de resgate. Depois que Majo foi pego, o grupo tentou imobilizar Motshegetsi com tranquilizantes. No entanto, a medicação não surtiu efeito e a situação saiu do controle. O animal foi morto a tiros, quando furou o bloqueio.Os dois leões, da Namíbia, chegaram em Leipzig em meados do mês passado. Eles foram transferidos do zoológico de Basileia, na Suíça. Os animais tiveram algumas semanas de adaptação antes de serem expostos ao público há poucos dias. Com a vinda dos dois novos exemplares, o zoológico pretendia dar início a uma criação da espécie.Essa não é a primeira vez neste ano que o zoológico de Leipzig tem problemas com morte de animais. Em março, um tigre foi morto por outro depois que a divisão que os separava foi removida acidentalmente.A Federação de Proteção Animal da Alemanha exige que as circunstâncias da morte do leão sejam esclarecidas e pediu ainda que o zoológico verifique suas medidas de segurança para evitar que situações como esta voltem a acontecer. CN/afp/dpa