Israel homenageia árabe como herói do Holocausto
Médico egípcio Mohamed Helmy escondeu judeus na capital alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Título "Justos entre as nações" é a maior honra concedida por Israel a não judeus.O memorial Yad Vashem condecorou postumamente nesta quinta-feira (26/10) o médico de origem egípcia Mohamed Helmy com o título "Justos entre as nações". É a primeira vez que Israel homenageia um árabe como herói do Holocausto.
Em Berlim, parentes do Helmy, que morreu em 1982, participaram da cerimônia de condecoração. A medalha de honra foi entregue a Nasser Kotby, sobrinho do médico que vive no Cairo, pelo embaixador de Israel na Alemanha, Jeremy Issacharoff.
Leia mais: "Não estou triste por morrer, mas por não poder me vingar"
Helmy chegou a Berlim em 1922, aos 21 anos, para estudar medicina. Formado, ele trabalhou como urologista no Instituto Robert Koch. Durante o regime nazista, o médico escondeu vários judeus, salvando os da deportação e morte.
Por não se enquadrar no conceito nazista de "ariano", o egípcio acabou perdendo a licença de trabalho e foi preso durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim do conflito, ele permaneceu em Berlim.
Em 2013, o Yad Vashem decidiu homenageá-lo com a condecoração póstuma. A família de Helmy, inicialmente, se recusou a receber a homenagem israelense, mas voltou atrás neste ano.
O título é a maior honra concedida por Israel a não judeus e homenageia pessoas que se arriscaram para salvar judeus do Holocausto.
CN/kna/epd
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
Em Berlim, parentes do Helmy, que morreu em 1982, participaram da cerimônia de condecoração. A medalha de honra foi entregue a Nasser Kotby, sobrinho do médico que vive no Cairo, pelo embaixador de Israel na Alemanha, Jeremy Issacharoff.
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Helmy chegou a Berlim em 1922, aos 21 anos, para estudar medicina. Formado, ele trabalhou como urologista no Instituto Robert Koch. Durante o regime nazista, o médico escondeu vários judeus, salvando os da deportação e morte.
Por não se enquadrar no conceito nazista de "ariano", o egípcio acabou perdendo a licença de trabalho e foi preso durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim do conflito, ele permaneceu em Berlim.
Em 2013, o Yad Vashem decidiu homenageá-lo com a condecoração póstuma. A família de Helmy, inicialmente, se recusou a receber a homenagem israelense, mas voltou atrás neste ano.
O título é a maior honra concedida por Israel a não judeus e homenageia pessoas que se arriscaram para salvar judeus do Holocausto.
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