Partido da oposição anuncia boicote às eleições na Venezuela
Primeiro Justiça, do líder opositor Henrique Capriles, afirma que eleições presidenciais, marcadas para abril, não oferecem condições justas. Maduro impôs restrições no processo eleitoral.O partido da oposição Primeiro Justiça (PJ), do líder opositor Henrique Capriles, anunciou nesta terça-feira (20/02) que não participará das eleições presidenciais de 22 de abril. A legenda alegou que o processo eleitoral não oferece condições justas.
"Com base na negativa reiterada do governo nacional a conceder as garantias para eleições livres e democráticas estabelecidas na Constituição, decidimos não participar de tal processo fraudulento", diz um comunicado do grupo político.
Leia mais: Fracassa negociação entre oposição e governo da Venezuela
O partido apoia formação de uma "Frente Ampla" que inclua todos os setores da sociedade venezuelana que já manifestaram rejeição à "farsa eleitoral" para exigir que sejam dadas as garantias estabelecidas na Constituição para uma eleição justa e transparente.
"Atualmente, na Venezuela, não há condições necessárias para uma eleição presidencial. Ninguém nos tirará do caminho democrático, mas nunca nos prestaremos a fazer o jogo de uma ditadura que só se importa em permanecer no poder à custa do sofrimento do povo venezuelano", destaca o texto.
O partido de Capriles e do ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges acrescentou que manterá uma "luta dentro e fora do país para conseguir uma mudança política em eleições livres".
O boicote do Primeiro Justiça é uma reação as restrições impostas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no processo eleitoral. Diversos líderes opositores, entre eles Henrique Capriles e Leopoldo Lopéz, foram proibidos de participar do pleito.
O Vontade Popular (VP), partido opositor liderado por López, que cumpre prisão domiciliar, já havia anunciado na semana passada que não apresentaria e nem apoiaria candidato nas eleições. O PJ e VP são dois dos quatro principais integrantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que até agora não anunciou uma decisão conjunta sobre o pleito.
Os outros partidos fortes da MUD, a Ação Democrática (AD) e Um Novo Tempo (UNT), até o momento se mantêm em silêncio sobre o assunto.
Pelo menos três dirigentes opositores expressaram a intenção de se candidatarem para enfrentar Maduro, que busca a reeleição. São eles Claudio Fermín – que foi da AD –, o pastor evangélico Javier Bertucci e o empresário Luis Alejandro Ratti, todos sem uma legenda que apoie suas candidaturas.
CN/efe/dpa
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"Com base na negativa reiterada do governo nacional a conceder as garantias para eleições livres e democráticas estabelecidas na Constituição, decidimos não participar de tal processo fraudulento", diz um comunicado do grupo político.
Leia mais: Fracassa negociação entre oposição e governo da Venezuela
O partido apoia formação de uma "Frente Ampla" que inclua todos os setores da sociedade venezuelana que já manifestaram rejeição à "farsa eleitoral" para exigir que sejam dadas as garantias estabelecidas na Constituição para uma eleição justa e transparente.
"Atualmente, na Venezuela, não há condições necessárias para uma eleição presidencial. Ninguém nos tirará do caminho democrático, mas nunca nos prestaremos a fazer o jogo de uma ditadura que só se importa em permanecer no poder à custa do sofrimento do povo venezuelano", destaca o texto.
O partido de Capriles e do ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges acrescentou que manterá uma "luta dentro e fora do país para conseguir uma mudança política em eleições livres".
O boicote do Primeiro Justiça é uma reação as restrições impostas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no processo eleitoral. Diversos líderes opositores, entre eles Henrique Capriles e Leopoldo Lopéz, foram proibidos de participar do pleito.
O Vontade Popular (VP), partido opositor liderado por López, que cumpre prisão domiciliar, já havia anunciado na semana passada que não apresentaria e nem apoiaria candidato nas eleições. O PJ e VP são dois dos quatro principais integrantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que até agora não anunciou uma decisão conjunta sobre o pleito.
Os outros partidos fortes da MUD, a Ação Democrática (AD) e Um Novo Tempo (UNT), até o momento se mantêm em silêncio sobre o assunto.
Pelo menos três dirigentes opositores expressaram a intenção de se candidatarem para enfrentar Maduro, que busca a reeleição. São eles Claudio Fermín – que foi da AD –, o pastor evangélico Javier Bertucci e o empresário Luis Alejandro Ratti, todos sem uma legenda que apoie suas candidaturas.
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