Alemanha tem maior taxa de fecundidade desde 1973
Migração, política familiar e condições econômicas impulsionam nascimentos no país, que aumentam pelo quinto ano consecutivo. Número de filhos por mulher chega perto da média europeia.O número de nascimentos na Alemanha aumentou pelo quinto ano consecutivo, e a taxa de fecundidade do país chegou a nível mais alto desde os anos 70, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28/03) pelo Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis).
Em 2016, 792.131 crianças nasceram no país, o que significa um crescimento de 7% (54.556 crianças) em relação ao ano anterior e equivale ao total de nascimentos registrado em 1996.
Entre as mulheres com cidadania alemã, a taxa de fecundidade subiu para 1,46 filho por mulher, e entre as mães de nacionalidade estrangeira foi de 2,28 filhos. A taxa de fecundidade total na Alemanha em 2016 subiu para 1,59 filho por mulher (de 1,5 no ano anterior), valor mais alto desde 1973. A cifra coloca o país perto da média europeia, que é de 1,6 filho por mulher.
A migração teve um impacto significativo no número de nascimentos na Alemanha: quase 185 mil crianças nasceram de mães de nacionalidade estrangeira – o que representa um aumento de 25% nesse grupo em relação a 2015.
Uma razão seria a maior proporção de mulheres originárias de países com taxa de fecundidade "tradicionalmente mais alta" que passaram a viver na Alemanha. Em 2016, nasceram 21.800 crianças de mães turcas, e 18.500 de mães sírias. E em 11.800 casos, a mãe tinha passaporte polonês.
Mas mesmo entre mães com passaporte alemão houve um aumento de 3% no número de nascimentos, para 607.500. A principal razão para isso é que, na avaliação do Destatis, mulheres com idade entre 30 e 37 anos estão tendo filhos com mais frequência na Alemanha.
"Quando mais jovens, elas deram à luz um número significativamente menor de crianças do que fizeram na mesma idade mulheres de grupos etários mais velhos e estão agora realizando seu desejo de ter filhos com maior intensidade, diante das melhores condições econômicas e de política familiar", explica o Destatis.
De acordo com dados do Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), a idade média das mulheres no nascimento do primeiro filho na UE foi de 29 anos em 2016. Analisando os diferentes Estados-membros, a Bulgária é o país onde as mulheres tiveram o primeiro filho mais jovens (aos 26 anos, em média), e a Itália, mais velhas (31 anos). Na Alemanha, as mulheres tinham em média 29,4 anos de idade no nascimento do primeiro filho.
MD/kna/dpa
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
Em 2016, 792.131 crianças nasceram no país, o que significa um crescimento de 7% (54.556 crianças) em relação ao ano anterior e equivale ao total de nascimentos registrado em 1996.
Entre as mulheres com cidadania alemã, a taxa de fecundidade subiu para 1,46 filho por mulher, e entre as mães de nacionalidade estrangeira foi de 2,28 filhos. A taxa de fecundidade total na Alemanha em 2016 subiu para 1,59 filho por mulher (de 1,5 no ano anterior), valor mais alto desde 1973. A cifra coloca o país perto da média europeia, que é de 1,6 filho por mulher.
A migração teve um impacto significativo no número de nascimentos na Alemanha: quase 185 mil crianças nasceram de mães de nacionalidade estrangeira – o que representa um aumento de 25% nesse grupo em relação a 2015.
Uma razão seria a maior proporção de mulheres originárias de países com taxa de fecundidade "tradicionalmente mais alta" que passaram a viver na Alemanha. Em 2016, nasceram 21.800 crianças de mães turcas, e 18.500 de mães sírias. E em 11.800 casos, a mãe tinha passaporte polonês.
Mas mesmo entre mães com passaporte alemão houve um aumento de 3% no número de nascimentos, para 607.500. A principal razão para isso é que, na avaliação do Destatis, mulheres com idade entre 30 e 37 anos estão tendo filhos com mais frequência na Alemanha.
"Quando mais jovens, elas deram à luz um número significativamente menor de crianças do que fizeram na mesma idade mulheres de grupos etários mais velhos e estão agora realizando seu desejo de ter filhos com maior intensidade, diante das melhores condições econômicas e de política familiar", explica o Destatis.
De acordo com dados do Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), a idade média das mulheres no nascimento do primeiro filho na UE foi de 29 anos em 2016. Analisando os diferentes Estados-membros, a Bulgária é o país onde as mulheres tiveram o primeiro filho mais jovens (aos 26 anos, em média), e a Itália, mais velhas (31 anos). Na Alemanha, as mulheres tinham em média 29,4 anos de idade no nascimento do primeiro filho.
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