Onda de calor mata dezenas no Paquistão
Temperaturas elevadas põem região em estado de emergência. Além do calor extenuante, há outro fato agravante: os muçulmanos estão no início do Ramadã.Uma onde de calor severa, com temperatura média superior a 40 graus, deixou mais de 60 mortos na cidade litorânea de Karachi, no sul do Paquistão, até esta terça-feira (22/05).
Segundo uma ONG que opera um necrotério na cidade, foram 65 mortos, mas a imprensa local diz que o número de vítimas já deve ter passado de cem.
A cidade paquistanesa tem 15 milhões de habitantes, e o calor ali se intensifica devido à falta de espaços verdes, que ocupam não mais que 7% da área urbana.
As autoridades não confirmam o número de mortos, mas instruíram os cidadãos a ficarem em casa e beberem bastante água.
Só que o mundo islâmico se encontra em Ramadã, o mês sagrado em que a maioria dos muçulmanos evita beber água e comer do nascer ao pôr do sol.
Quedas de energia na cidade pioraram a situação. No final do mês passado, a temperatura numa cidade próxima a Karachi ultrapassou a marca dos 50 graus Celsius, a mais alta já registrada no planeta para o mês de abril.
Segundo a Fundação Edhi, que opera o necrotério central da cidade, a maioria dos mortos são trabalhadores de bairros pobres, além de crianças e idosos.
Autoridades paquistanesas declararam estado de emergência nos hospitais e nas clínicas de Karachi. Em 2015, a cidade contabilizou cerca de duas mil mortes devido a condições semelhantes.
Temperaturas semelhantes também foram registradas na vizinha Índia. Em partes do estado de Maharashtra os termômetros chegaram a 47 graus. Mas até agora não houve vítimas, o que é atribuído a uma intensa campanha de conscientização do governo.
Em Karachi, a temperatura deve ficar acima de 40 graus até quinta-feira.
PV/ap/dpa
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
Segundo uma ONG que opera um necrotério na cidade, foram 65 mortos, mas a imprensa local diz que o número de vítimas já deve ter passado de cem.
A cidade paquistanesa tem 15 milhões de habitantes, e o calor ali se intensifica devido à falta de espaços verdes, que ocupam não mais que 7% da área urbana.
As autoridades não confirmam o número de mortos, mas instruíram os cidadãos a ficarem em casa e beberem bastante água.
Só que o mundo islâmico se encontra em Ramadã, o mês sagrado em que a maioria dos muçulmanos evita beber água e comer do nascer ao pôr do sol.
Quedas de energia na cidade pioraram a situação. No final do mês passado, a temperatura numa cidade próxima a Karachi ultrapassou a marca dos 50 graus Celsius, a mais alta já registrada no planeta para o mês de abril.
Segundo a Fundação Edhi, que opera o necrotério central da cidade, a maioria dos mortos são trabalhadores de bairros pobres, além de crianças e idosos.
Autoridades paquistanesas declararam estado de emergência nos hospitais e nas clínicas de Karachi. Em 2015, a cidade contabilizou cerca de duas mil mortes devido a condições semelhantes.
Temperaturas semelhantes também foram registradas na vizinha Índia. Em partes do estado de Maharashtra os termômetros chegaram a 47 graus. Mas até agora não houve vítimas, o que é atribuído a uma intensa campanha de conscientização do governo.
Em Karachi, a temperatura deve ficar acima de 40 graus até quinta-feira.
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