Médicos adiam cirurgia de Bolsonaro para 2019 por causa de inflamação
Equipe afirma que presidente eleito está bem e "mantém ótima evolução". Exames detectam inflamação do peritônio e, por isso, operação que seria feita em dezembro é adiada para depois da posse.O presidente eleito Jair Bolsonaro se submeteu nesta sexta-feira (23/11) a uma nova rodada de exames no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Após os resultados, os médicos decidiram adiar uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia (que coleta fezes e gases) que Bolsonaro vem usando em decorrência do atentado a faca que sofreu em setembro.
O procedimento para a retirada da bolsa estava previsto para ocorrer até o final da primeira quinzena de dezembro. Agora, a nova cirurgia deve ocorrer somente após a posse do presidente eleito, em janeiro.
Segundo nota do hospital, Bolsonaro "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução", mas os médicos não o consideraram apto para a realização da cirurgia após detectarem uma "inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais".
O peritônio é uma membrana que recobre a parede abdominal, incluindo o intestino grosso, região que foi afetada pela facada sofrida por Bolsonaro.
Ainda de acordo com o hospital, "a equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal". "O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia", finaliza a nota, assinada por três médicos.
Bolsonaro permaneceu no hospital por cerca de três horas. A TV Record, emissora do bispo Edir Macedo que se alinhou ao novo governo, teve livre acesso às dependências do hospital onde ocorreram os exames. Imagens divulgadas pela emissora mostram o presidente eleito passando por um exame de ressonância magnética.
Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em 6 de setembro, quando participava de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Após o atentado, ele fez uma cirurgia inicial na Santa Casa de Juiz de Fora e depois uma segunda, já no Einstein. Ele permaneceu três semanas internado e recebeu alta no final de setembro.
JPS/ots
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O procedimento para a retirada da bolsa estava previsto para ocorrer até o final da primeira quinzena de dezembro. Agora, a nova cirurgia deve ocorrer somente após a posse do presidente eleito, em janeiro.
Segundo nota do hospital, Bolsonaro "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução", mas os médicos não o consideraram apto para a realização da cirurgia após detectarem uma "inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais".
O peritônio é uma membrana que recobre a parede abdominal, incluindo o intestino grosso, região que foi afetada pela facada sofrida por Bolsonaro.
Ainda de acordo com o hospital, "a equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal". "O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia", finaliza a nota, assinada por três médicos.
Bolsonaro permaneceu no hospital por cerca de três horas. A TV Record, emissora do bispo Edir Macedo que se alinhou ao novo governo, teve livre acesso às dependências do hospital onde ocorreram os exames. Imagens divulgadas pela emissora mostram o presidente eleito passando por um exame de ressonância magnética.
Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em 6 de setembro, quando participava de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Após o atentado, ele fez uma cirurgia inicial na Santa Casa de Juiz de Fora e depois uma segunda, já no Einstein. Ele permaneceu três semanas internado e recebeu alta no final de setembro.
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