Petição contra Brexit reúne milhões de assinaturas
Em apenas três dias, petição on-line para que Reino Unido desista de sua saída da União Europeia consegue mais de 4 milhões de assinaturas. Somente 100 mil seriam necessárias para Parlamento debater o tema.A petição on-line parlamentar lançada na quinta-feira para que o governo britânico renuncie ao Brexit, ou seja, à saída da União Europeia (UE) já ultrapassou 4,16 milhões de assinaturas, de acordo com o site de petições do governo britânico.
Ao meio-dia (hora de Londres) deste sábado (23/03) a iniciativa, lançada pela professora Margaret Anne Georgiadou e apoiada por várias personalidades, contava com 4.167.129 assinaturas de cidadãos britânicos e residente no país, ultrapassando de longe o mínimo de 100 mil necessárias para o Parlamento se ocupar do tema.
"O governo afirma repetidamente que a saída da UE é 'a vontade das pessoas'. É necessário pôr um fim a essa afirmação através da força do povo para permanecer na UE", lê-se no site da petição.
Na quinta-feira, o acesso ao portal da petição on-line esteve bloqueado devido ao elevado número de acessos, registrando-se "a maior taxa de assinaturas [...] com que o site já teve de lidar", anunciou o Comitê Britânico de Petições pelo Twitter.
A iniciativa, designada Revoke Article 50 and remain in the EU (Revogar o Artigo 50 e permanecer na UE), surge na sequência do pedido de adiamento do Brexit feito pela primeira-ministra britânica, Theresa May, à União Europeia.
O Artigo 50 faz parte do Tratado de Lisboa, assinado por todos os membros da União Europeia em dezembro de 2007. Ele determina o procedimento para qualquer país que deseje sair da UE.
A petição ganhou o apoio de celebridades e parlamentares que ajudaram a divulgá-la nas redes sociais.
A chefe de governo da Escócia, Nicola Sturgeon, escreveu no Twitter: "Uma questão tão grande e importante quanto o Brexit não deve se resumir a petições – se você está frustrado porque a primeira-ministra [May] simplesmente não está escutando, você pode assinar aqui."
CA/lusa/afp/dpa/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Ao meio-dia (hora de Londres) deste sábado (23/03) a iniciativa, lançada pela professora Margaret Anne Georgiadou e apoiada por várias personalidades, contava com 4.167.129 assinaturas de cidadãos britânicos e residente no país, ultrapassando de longe o mínimo de 100 mil necessárias para o Parlamento se ocupar do tema.
"O governo afirma repetidamente que a saída da UE é 'a vontade das pessoas'. É necessário pôr um fim a essa afirmação através da força do povo para permanecer na UE", lê-se no site da petição.
Na quinta-feira, o acesso ao portal da petição on-line esteve bloqueado devido ao elevado número de acessos, registrando-se "a maior taxa de assinaturas [...] com que o site já teve de lidar", anunciou o Comitê Britânico de Petições pelo Twitter.
A iniciativa, designada Revoke Article 50 and remain in the EU (Revogar o Artigo 50 e permanecer na UE), surge na sequência do pedido de adiamento do Brexit feito pela primeira-ministra britânica, Theresa May, à União Europeia.
O Artigo 50 faz parte do Tratado de Lisboa, assinado por todos os membros da União Europeia em dezembro de 2007. Ele determina o procedimento para qualquer país que deseje sair da UE.
A petição ganhou o apoio de celebridades e parlamentares que ajudaram a divulgá-la nas redes sociais.
A chefe de governo da Escócia, Nicola Sturgeon, escreveu no Twitter: "Uma questão tão grande e importante quanto o Brexit não deve se resumir a petições – se você está frustrado porque a primeira-ministra [May] simplesmente não está escutando, você pode assinar aqui."
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