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Homem morre após comer baratas vivas em um concurso nos EUA

09/10/2012 13h52

Miami, 9 out (EFE).- Um homem, que levou o prêmio máximo em um concurso de comer baratas vivas, morreu pouco tempo depois de ter ingerido alguns destes insetos, além de vermes e larvas, informaram nesta terça-feira as autoridades de Miami, nos Estados Unidos.

Identificado como Edward Archbold, o homem, de 32 anos, morreu após passar por uma crise de vômitos e perder a consciência no momento que se preparava para receber o prêmio (uma serpente píton) da competição organizada na última sexta-feira pela loja de répteis Ben Siegel, localizada em Deerfield Beach, ao norte de Miami.

Na competição, que reuniu cerca de 30 concorrentes, nenhum outro participante se sentiu indisposto após ter comido o banquete de baratas e, por isso, que a morte Archbold pode estar relacionada com alguma reação alérgica, afirmou à Agência Efe Siegel, proprietário do estabelecimento.

"Estamos muito tristes pela morte de Eddie. Era muito sociável, divertido e se dava bem com todas as pessoas", declarou o organizador do concurso, que, por sua vez, possui uma regra bem simples: comer o máximo de baratas vivas e insetos em quatro minutos e sem vomitar.

"Pouco depois que a competição fosse encerrada, o ganhador do concurso se sentiu indisposto e começou a vomitar. Tinha consumido dúzias de baratas e larvas. Mais tarde, em frente do estabelecimento, ele perdeu a consciência e foi levado ao hospital Broward Health North", declarou uma fonte policial, que ressaltou que as autoridades ainda investigam o caso.

Os médicos ainda tentaram reanimar o paciente, mas não conseguiram evitar su a morte. "Nenhum outro participante apresentou nenhum tipo de problema médico após o concurso", apontou a polícia, que aguarda os resultados da autópsia para saber em especifico as causas dessa morte.

"Todos os participantes da competição eram conscientes do que estavam fazendo e também tinham assinado um documento assumindo essa responsabilidade", indicou Luke Lirot, advogado de Siegel, que ressaltou que "os insetos eram criados" para servirem de alimento aos répteis da loja.