Dilma afirma que desigualdade no Brasil tem "raça, gênero e idade"
Brasília, 21 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira, diversas medidas de apoio dirigidas às comunidades de afrodescendentes e afirmou que a raiz das desigualdades sociais no país tem "raça","gênero" e "idade".
A "desigualdade" e a "injustiça social" no Brasil tem "raça, porque é negra", mas "também tem gênero, porque afeta sobretudo às mulheres", e "tem idade, porque as crianças são vítimas", declarou Dilma em um ato realizado no Palácio do Planalto.
A presidente sustentou que, de acordo com os censos, metade da população do país é descendente de africanos e disse que apesar disso, "as comunidades negras foram quase esquecidas" pelo Estado durante décadas, o que contribuiu para que hoje façam parte dos setores mais empobrecidos da sociedade.
Segundo Dilma, esse "esquecimento" se manteve inclusive depois da abolição da escravidão, em 1888, e foi a origem do "estado de exclusão social" em que ainda vive a maior parte da população negra do país.
No interior do Brasil, ainda existem várias comunidades formadas por descendentes de escravos que fugiram das fazendas ou das cidades para serem esquecidas no campo e fundaram aldeias até hoje conhecidas como "quilombos".
Mediante um decreto assinado nesta quarta, Dilma outorgou os títulos de propriedade das terras a oito dessas comunidades, às quais se comprometeu a incorporar planos de assistência técnica e creditícia para apoiar a agricultura familiar.
O ato foi realizado no marco das comemorações do Dia da Consciência Negra, que desde 2003 é celebrado no Brasil no 20 de novembro, em memória ao Zumbi dos Palmares, um emblemático líder das lutas contra a escravidão no Século XIX.
A "desigualdade" e a "injustiça social" no Brasil tem "raça, porque é negra", mas "também tem gênero, porque afeta sobretudo às mulheres", e "tem idade, porque as crianças são vítimas", declarou Dilma em um ato realizado no Palácio do Planalto.
A presidente sustentou que, de acordo com os censos, metade da população do país é descendente de africanos e disse que apesar disso, "as comunidades negras foram quase esquecidas" pelo Estado durante décadas, o que contribuiu para que hoje façam parte dos setores mais empobrecidos da sociedade.
Segundo Dilma, esse "esquecimento" se manteve inclusive depois da abolição da escravidão, em 1888, e foi a origem do "estado de exclusão social" em que ainda vive a maior parte da população negra do país.
No interior do Brasil, ainda existem várias comunidades formadas por descendentes de escravos que fugiram das fazendas ou das cidades para serem esquecidas no campo e fundaram aldeias até hoje conhecidas como "quilombos".
Mediante um decreto assinado nesta quarta, Dilma outorgou os títulos de propriedade das terras a oito dessas comunidades, às quais se comprometeu a incorporar planos de assistência técnica e creditícia para apoiar a agricultura familiar.
O ato foi realizado no marco das comemorações do Dia da Consciência Negra, que desde 2003 é celebrado no Brasil no 20 de novembro, em memória ao Zumbi dos Palmares, um emblemático líder das lutas contra a escravidão no Século XIX.
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