Netanyahu diz que Israel nunca deixará território sírio nas Colinas do Golã
Jerusalém, 17 abr (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que seu país nunca abandonará o território sírio nas Colinas do Golã, ocupado em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias, e que chegou o momento da comunidade internacional "reconhecer a soberania israelense".
Durante uma reunião com ministros realizada neste território ocupado, Netanyahu afirmou que Israel "nunca sairá das Colinãs do Golã". "A linha da fronteira não vai mudar e não importa quem esteja no governo do lado sírio", disse o líder.
Foi a primeira vez que o governo de Israel realizou o encontro semanal de ministros no Golã, um fato que Netanyahu pediu para ser interpretado como uma "mensagem clara" da nova postura do governo.
"Escolhi realizar a reunião aqui para transmitir uma mensagem clara. Fortaleceremos a colonização, a indústria e a agricultura através de decisões que tomaremos hoje", afirmou.
Israel ocupou o território sírio nas Colinas do Golã durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, apesar de a Síria ter conseguido recuperar brevemente o controle da região na guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973.
Em 1981, o governo do então primeiro-ministro Menachem Begin aprovou uma medida para aplicar a lei de Israel no Golã, um ato visto por alguns como uma tentativa de anexação que nunca chegou a ser formalizada.
Por outro lado, diferentes primeiros-ministros israelenses, entre eles o próprio Netanyahu, chegaram a negociar com a Síria nos anos 1990 a completa devolução do território em troca da paz.
No entanto, em uma mudança de estratégia, Netanyahu reivindicou a soberania da região. Inclusive, chegou a pedir aos Estados Unidos o reconhecimento da posse do território em compensação pelo acordo nuclear firmado com o Irã.
"Chegou o momento para que, após 50 anos, se reconheça a soberania israelense no Golã. Nos anos que esteve sob o poder da Síria, o Golã foi um local de bunkers, agressão e guerra. Israel o transformou em um lugar de paz e progresso. Israel hoje é parte da solução e não do problema, e muito dos países ao nosso redor sabem disso", disse Netanyahu sobre suas cada vez menos secretas relações com a Arábia Saudita e outras nações do Golfo Pérsico.
O jornal "Yedioth Ahronoth" afirmou há poucos dias que o presidente da Síria, Bashar al Assad, apresentou aos Estados Unidos uma proposta oposta a de Netanyahu durante as negociações para solucionar o conflito civil na Síria.
Al Assad exigiu que qualquer acordo para encerrar o confronto inclua o reconhecimento dos EUA que o Golã é parte integral da Síria.
Durante uma reunião com ministros realizada neste território ocupado, Netanyahu afirmou que Israel "nunca sairá das Colinãs do Golã". "A linha da fronteira não vai mudar e não importa quem esteja no governo do lado sírio", disse o líder.
Foi a primeira vez que o governo de Israel realizou o encontro semanal de ministros no Golã, um fato que Netanyahu pediu para ser interpretado como uma "mensagem clara" da nova postura do governo.
"Escolhi realizar a reunião aqui para transmitir uma mensagem clara. Fortaleceremos a colonização, a indústria e a agricultura através de decisões que tomaremos hoje", afirmou.
Israel ocupou o território sírio nas Colinas do Golã durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, apesar de a Síria ter conseguido recuperar brevemente o controle da região na guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973.
Em 1981, o governo do então primeiro-ministro Menachem Begin aprovou uma medida para aplicar a lei de Israel no Golã, um ato visto por alguns como uma tentativa de anexação que nunca chegou a ser formalizada.
Por outro lado, diferentes primeiros-ministros israelenses, entre eles o próprio Netanyahu, chegaram a negociar com a Síria nos anos 1990 a completa devolução do território em troca da paz.
No entanto, em uma mudança de estratégia, Netanyahu reivindicou a soberania da região. Inclusive, chegou a pedir aos Estados Unidos o reconhecimento da posse do território em compensação pelo acordo nuclear firmado com o Irã.
"Chegou o momento para que, após 50 anos, se reconheça a soberania israelense no Golã. Nos anos que esteve sob o poder da Síria, o Golã foi um local de bunkers, agressão e guerra. Israel o transformou em um lugar de paz e progresso. Israel hoje é parte da solução e não do problema, e muito dos países ao nosso redor sabem disso", disse Netanyahu sobre suas cada vez menos secretas relações com a Arábia Saudita e outras nações do Golfo Pérsico.
O jornal "Yedioth Ahronoth" afirmou há poucos dias que o presidente da Síria, Bashar al Assad, apresentou aos Estados Unidos uma proposta oposta a de Netanyahu durante as negociações para solucionar o conflito civil na Síria.
Al Assad exigiu que qualquer acordo para encerrar o confronto inclua o reconhecimento dos EUA que o Golã é parte integral da Síria.
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